Gripe A: Infarmed notificado em 60 casos de efeitos secundários.
Há fraca adesão à vacinação mas responsáveis negam fracasso.
Dezoito pessoas tiveram reacções adversas graves depois de serem vacinadas contra a gripe A. Outras 42 tiveram reacções ligeiras. Os casos foram notificados até 25 de Novembro para a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).
Além das duas mortes fetais – cuja relação com a vacina é improvável, segundo a autoridade de saúde europeia – registaram-se duas hospitalizações e algumas pessoas ficaram incapacitadas temporariamente para o trabalho. Este é o balanço do primeiro mês da vacinação feito ontem pelo presidente do Infarmed, Vasco Maria.
Segundo o Infarmed, houve casos de mialgias, febre, reacções no local da administração, náuseas e vómitos. Vasco Maria alerta por isso para o desconhecimento dos efeitos dos medicamentos: “Por vezes, as reacções adversas surgem anos após estarem no mercado.”
Portugal já recebeu 214 mil doses de vacinas mas só foram vacinadas 96 mil pessoas no Continente, de acordo com Graça Freitas, subdirectora-geral da Saúde.
A responsável não receia “que sobrem vacinas” porque mais pessoas serão vacinadas após esgotados os grupos prioritários.
Num universo de 60 mil grávidas nos 2º e 3º trimestres de gestação, foram vacinadas apenas 5 mil, o que corresponde a uma taxa de vacinação de 8,3 por cento. Diz Graça Freitas que “as grávidas tinham indicação do médico para a vacina, mas não apareceram nos centros de saúde por medo”.
2500 MORREM ESTA SEMANA
O director-geral da Saúde desvaloriza a importância das mortes relacionadas com a gripe A, frisando que todos os anos morrem pessoas devido à gripe sazonal e a outras causas. "Esta semana vão morrer em Portugal 2500 portugueses. Sempre assim aconteceu no Inverno. Por ano, morrem 105 mil a 110 mil indivíduos", refere Francisco George. Quanto às mortes fetais diz ser uma coincidência temporal: "Após as 28 semanas de gestação temos seis mortes por mês." Registaram-se ainda quatro reacções adversas por mês de síndrome Guillain-Barré. Francisco George rejeita ainda a existência de um "fracasso" na adesão à vacinação. As recusas devem-se, disse, "ao contexto psicossocial relacionado com a divulgação de notícias alarmistas de casos de morte fetal sem relação causal com a vacina".
GRIPE VISTA À LUPA
20
pessoas encontram-se em risco de vida nas Unidades de Cuidados Intensivos devido à gripe A e um total de 148 necessitaram de ser internadas nos hospitais.
TESTES LIMITADOS
Os ensaios clínicos têm muitas limitações – não incluem, por exemplo, grávidas, crianças e idosos. Porém, tomam medicamentos e os efeitos nestas populações são desconhecidos.
"É DIFÍCIL APURAR A CAUSALIDADE DOS EFEITOS DOS MEDICAMENTOS, SÓ COM BONS CLÍNICOS E MUITO TREINO", Vasco Maria, Presidente do Infarmed
-Correio da Manhã (Cristina Serra) (adaptado)
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sábado, 28 de novembro de 2009
Cada português gasta 109 litros de água por dia
Aquapor analisou hábitos de consumo de 288 mil habitantes.
Em ambientes urbanos o consumo aumenta
para 137 litros por dia por pessoa.
Cada português gasta em média 109 litros de água por dia, com um preço estimado de um cêntimo por cada quatro litros de água. Estes resultados foram divulgados num estudo sobre o consumo de água em Portugal levado a cabo pela Aquapor, que ao longo de quatro anos analisou os consumos de 288 mil habitantes distribuídos por dez municípios.
A nível europeu, Portugal ocupa o quarto lugar, sendo ultrapassado pela França, Espanha e Reino Unido. Neste último, o consumo por habitante chega aos 340 litros por dia, tendo em conta dados do Eurostat.
Com o objectivo de definir o perfil do "consumidor tipo" português, bem como a sua evolução nos últimos quatro anos, a Aquapor destacou que embora o consumo médio tenha sido estipulado num ambiente misto, rural e urbano, a capitação total necessária para um habitante é mais do dobro, 230 litros por dia. Neste valor incluem-se as perdas e os consumos das autarquias para lavagens de ruas, regas, entre outros. Dados do Instituto da Água (INAG) revelam que um terço da água captada é desperdiçada em Portugal.
.Já em ambiente urbano, o consumo por habitante passa dos 109 para 137 litros por dia. A Aquapor conclui também que 40% dos contadores encontram-se no primeiro escalão, ou seja, debitam menos de 5m3, onde o preço médio é de €1,15 por cada 1000 litros de água, o que leva a que o preço da água canalizada seja mais baixo.
Face a este cenário, a Aquapor defende a “necessidade de reduzir perdas de água, pela redução de perdas comerciais, na detecção de ligações clandestinas ou não autorizadas e na redução de perdas técnicas, roturas e fugas ‘permanentes’ ”.
Os roubos e perdas técnicas de água apresentam um elevado custo ambiental e económico, tanto pelo desperdício de água que representam, como pelos custos com reagentes e energia associados a esse desperdício. “Cabe às entidades gestoras - empresas públicas e privadas, autarquias e Estado - melhorar a eficiência das suas redes de distribuição”, acrescenta.
-CiênciaHoje (adaptado)
Em ambientes urbanos o consumo aumenta
para 137 litros por dia por pessoa.
Cada português gasta em média 109 litros de água por dia, com um preço estimado de um cêntimo por cada quatro litros de água. Estes resultados foram divulgados num estudo sobre o consumo de água em Portugal levado a cabo pela Aquapor, que ao longo de quatro anos analisou os consumos de 288 mil habitantes distribuídos por dez municípios.
A nível europeu, Portugal ocupa o quarto lugar, sendo ultrapassado pela França, Espanha e Reino Unido. Neste último, o consumo por habitante chega aos 340 litros por dia, tendo em conta dados do Eurostat.
Com o objectivo de definir o perfil do "consumidor tipo" português, bem como a sua evolução nos últimos quatro anos, a Aquapor destacou que embora o consumo médio tenha sido estipulado num ambiente misto, rural e urbano, a capitação total necessária para um habitante é mais do dobro, 230 litros por dia. Neste valor incluem-se as perdas e os consumos das autarquias para lavagens de ruas, regas, entre outros. Dados do Instituto da Água (INAG) revelam que um terço da água captada é desperdiçada em Portugal.
.Já em ambiente urbano, o consumo por habitante passa dos 109 para 137 litros por dia. A Aquapor conclui também que 40% dos contadores encontram-se no primeiro escalão, ou seja, debitam menos de 5m3, onde o preço médio é de €1,15 por cada 1000 litros de água, o que leva a que o preço da água canalizada seja mais baixo.
Face a este cenário, a Aquapor defende a “necessidade de reduzir perdas de água, pela redução de perdas comerciais, na detecção de ligações clandestinas ou não autorizadas e na redução de perdas técnicas, roturas e fugas ‘permanentes’ ”.
Os roubos e perdas técnicas de água apresentam um elevado custo ambiental e económico, tanto pelo desperdício de água que representam, como pelos custos com reagentes e energia associados a esse desperdício. “Cabe às entidades gestoras - empresas públicas e privadas, autarquias e Estado - melhorar a eficiência das suas redes de distribuição”, acrescenta.
-CiênciaHoje (adaptado)
Primeiro bebé vítima de gripe A em Portugal
Criança tinha quatro meses e problemas neurológicos. Direcção--Geral da Saúde lembra que vacinar as grávidas ajuda a proteger os bebés.
Criança tinha quatro meses e problemas neurológicos. Direcção--Geral da Saúde lembra que vacinar as grávidas ajuda a proteger os bebés.
A morte de um bebé de quatro meses leva a Direcção-Geral da Saúde a alertar que a vacinação das mães na gravidez é a única forma de garantir a protecção das crianças até aos seis meses, idade em que podem ser vacinadas. A criança estava internada nos cuidados intensivos de pediatria do Hospital de São João, no Porto e, na quarta--feira, acabou por não resistir à infecção.
O bebé do sexo masculino, tinha uma "doença neurológica grave, que ainda estava a ser estudada", diz fonte do hospital São João. "Os médicos dizem que devido a esses problemas de saúde, existia uma forte probabilidade de vir a morrer no primeiro ano de vida, devido a uma infecção", acrescenta a mesma fonte.
A subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas alerta que, apesar de não ser possível imunizar os bebés até aos seis meses - porque o seu sistema imunitário não reage à vacina - é possível dar-lhes alguma protecção vacinado as mães.
"Essa é outra vantagem de as grávidas serem vacinadas", explica. "Primeiro, durante a gravidez, passam anticorpos aos fetos que lhes conferem alguma protecção depois de nascerem; segundo, continuam a protegê-los depois com a amamentação; e por fim não adoecem elas e não lhes passam a doença", conclui a médica.
Além disso, quando os bebés têm problemas de saúde, a Direcção-Geral da Saúde recomenda a vacinação dos familiares mais próximos.
Ontem morreu outra pessoa infectada com o H1N1, a primeira na Madeira, fazendo subir para 19 o número de vítimas da pandemia no País. A mulher de 52 anos que estava internada no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, tinha outras doenças associadas, revelou ontem o secretário regional dos Assuntos Sociais madeirense, Francisco Jardim Ramos.
No entanto, quatro das 19 vítimas portuguesas não tinham nenhum problema de saúde conhecido. E apesar de o vírus H1N1 estar a afectar sobretudo crianças e jovens adultos, a maior parte das vítimas tinha mais de 30 anos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou ontem que o número de vítimas mortais cresceu 16% na última semana.
Em França, as autoridades de saúde confirmaram ontem a morte de dois doentes infectados com a mutação do vírus H1N1 recentemente descoberta na Noruega. Segundo o Instituto Nacional de Vigilância Sanitária, os doentes não tiveram contacto entre si e estavam internados em hospitais diferentes. A OMS está a investigar a mutação e a tentar perceber se o vírus se tornou mais mortífero.
Num dos doentes em França verificou-se "uma outra mutação" no vírus, conhecida por ser resistente ao oseltamivir (Tamiflu). Trata-se da primeira estirpe resistente detectada no país.
-Diário de Notícias (Patrícia Jesus)
Velocidade da luz superada...(2)
(16/08/07) Dois cientistas afirmam ter movido partículas 'instantaneamente'.
Preparem as malas para viajar ao espaço. Cientistas alemães afirmam ter conseguido quebrar o único recorde de velocidade que deveria ser impossível bater: o da luz.
O feito, se for real, é uma violação directa da Teoria da Relatividade Especial de Albert Einstein. O físico mais famoso do mundo disse: nada, sob nenhuma circunstância, jamais poderá ultrapassar a velocidade da luz.
E quem são os corajosos que ousam contradizer Einstein? Os físicos Günter Nimtz e Alfons Stahlofen, da Universidade de Koblenz, na Alemanha. A dupla afirma ter movimentado fótons (que são, de facto, nada mais que partículas de luz) mais rápido que a velocidade da luz.
Nimtz e Stahlhofen exploravam a óptica quântica quando as partículas ultrapassaram uma barreira impossível de ser ultrapassada. Seus fótons, afirmam, eram transportados “instantaneamente” por barreiras de diferentes tamanhos, desde milímetros a até um metro. Isso só seria possível, dizem, se eles estivessem a ir a uma velocidade maior que a da luz.
Para outros especialistas, no entanto, Einstein pode descansar tranquilo em seu túmulo. Os dois alemães não ultrapassaram a velocidade da luz coisa nenhuma. Seria só uma questão de interpretação de dados da física complexos o suficiente para dar nó na cabeça de qualquer mortal.
Aephraim Steinberg, da Universidade de Toronto, explicou ao portal “Eurekalert” o que pode ter causado a confusão. Ele compara a experiência dos fótons com um comboio a deixar uma estação com 20 vagões.
No momento em que o vagão central deixa a estação, uma pessoa acciona um cronómetro, para observar a velocidade do comboio. Conforme chega nas suas paradas programadas, o comboio deixa alguns vagões pelo caminho. Ao chegar ao destino final, há apenas dois vagões. Se o cronómetro for parado no momento em que o centro do comboio chega, vai parecer que ele veio a uma velocidade muito maior que a real. “Se você está nas estações, vai parecer que essas pessoas ultrapassaram os limites de velocidade. Elas chegaram antes do previsto. Mas você só está a ver aquelas que estavam no primeiro vagão. Elas tiveram uma vantagem, mas nunca estiveram rápidas demais”.
-G1 (adaptado)
Preparem as malas para viajar ao espaço. Cientistas alemães afirmam ter conseguido quebrar o único recorde de velocidade que deveria ser impossível bater: o da luz.
O feito, se for real, é uma violação directa da Teoria da Relatividade Especial de Albert Einstein. O físico mais famoso do mundo disse: nada, sob nenhuma circunstância, jamais poderá ultrapassar a velocidade da luz.
E quem são os corajosos que ousam contradizer Einstein? Os físicos Günter Nimtz e Alfons Stahlofen, da Universidade de Koblenz, na Alemanha. A dupla afirma ter movimentado fótons (que são, de facto, nada mais que partículas de luz) mais rápido que a velocidade da luz.
Nimtz e Stahlhofen exploravam a óptica quântica quando as partículas ultrapassaram uma barreira impossível de ser ultrapassada. Seus fótons, afirmam, eram transportados “instantaneamente” por barreiras de diferentes tamanhos, desde milímetros a até um metro. Isso só seria possível, dizem, se eles estivessem a ir a uma velocidade maior que a da luz.
Para outros especialistas, no entanto, Einstein pode descansar tranquilo em seu túmulo. Os dois alemães não ultrapassaram a velocidade da luz coisa nenhuma. Seria só uma questão de interpretação de dados da física complexos o suficiente para dar nó na cabeça de qualquer mortal.
Aephraim Steinberg, da Universidade de Toronto, explicou ao portal “Eurekalert” o que pode ter causado a confusão. Ele compara a experiência dos fótons com um comboio a deixar uma estação com 20 vagões.
No momento em que o vagão central deixa a estação, uma pessoa acciona um cronómetro, para observar a velocidade do comboio. Conforme chega nas suas paradas programadas, o comboio deixa alguns vagões pelo caminho. Ao chegar ao destino final, há apenas dois vagões. Se o cronómetro for parado no momento em que o centro do comboio chega, vai parecer que ele veio a uma velocidade muito maior que a real. “Se você está nas estações, vai parecer que essas pessoas ultrapassaram os limites de velocidade. Elas chegaram antes do previsto. Mas você só está a ver aquelas que estavam no primeiro vagão. Elas tiveram uma vantagem, mas nunca estiveram rápidas demais”.
-G1 (adaptado)
Velocidade da luz superada...
20 de Julho de 2000
Um grupo de físicos americanos pode ter descoberto uma velocidade superior ao que antes se suponha ser a velocidade máxima do universo – a velocidade da luz. Durante gerações, os físicos supuseram que não havia nada mais veloz do que o movimento da luz no vazio, uma velocidade de 300 mil quilómetros por segundo. Mas, em uma experiência da Universidade de Princeton, Nova Jersey (EUA), físicos enviaram um raio laser através de vapor de césio numa velocidade tão alta que saiu da câmara antes de terminar de entrar. Os cientistas dizem que esta foi a demonstração mais convincente de que a velocidade da luz pode ser superada, ao menos sob determinadas circunstâncias em laboratório.
O feito ainda não tem aplicações práticas imediatas, mas experiências similares têm gerado entusiasmo na comunidade internacional de físicos teóricos e ópticos. A experiência de Princeton põe à prova os limites da teoria da relatividade que Albert Einstein descobriu no princípio do século, segundo a qual a velocidade das partículas de luz no vazio é a única medida absoluta do universo. A velocidade de tudo mais seria relativa ao observador. Nas circunstâncias quotidianas, um objecto não pode viajar numa velocidade maior do que a da luz. Em possíveis aplicações práticas, a experiência poderia contribuir no desenvolvimento de computadores mais velozes, que transportariam informações em partículas de luz.
Relatividade não foi violada
A experiência de Lijun Wang, A. Kuzmich e A. Dogariu, do NEC Research Institute, publicado na Nature, 406, 277, de 20 Jul. 2000, consiste na propagação de um raio laser com 3,7 microns de extensão por uma cápsula de 6 cm contendo átomos de césio especialmente excitados ao segundo nível, em uma situação programada para que o índice de refracção esteja mudando rapidamente. Como um raio laser de curta duração é necessariamente formado por um grande número de ondas com frequências diferentes, o que se mede é a interferência das diferentes frequências componentes do raio lazer, que mudam de fase devido à variação do índice de refracção. A fase relativa muda fazendo com que a parte central do raio lazer se adiante 1,7% de sua extensão. Como o início do raio lazer ocorre antes do centro do pico de saída, não há qualquer violação da casualidade. Como a velocidade de fase da luz não muda, só a velocidade de grupo do raio lazer, não há qualquer violação da relatividade. O próprio Lijun Wang, líder da equipa explica: "Falando precisamente, é a velocidade de transferência da informação que é limitada pela velocidade da luz no vácuo." Toda a informação necessária sobre o raio lazer está contida em sua minúscula borda frontal. Assim que essa parte do raio lazer entra na câmara, os átomos especialmente preparados podem começar a reproduzir outro raio lazer idêntico no outro lado da câmara. (27 Jul. 2000)
-Departamento de Astronomia do Instituto de Física da UFRGS (adaptado)
Um grupo de físicos americanos pode ter descoberto uma velocidade superior ao que antes se suponha ser a velocidade máxima do universo – a velocidade da luz. Durante gerações, os físicos supuseram que não havia nada mais veloz do que o movimento da luz no vazio, uma velocidade de 300 mil quilómetros por segundo. Mas, em uma experiência da Universidade de Princeton, Nova Jersey (EUA), físicos enviaram um raio laser através de vapor de césio numa velocidade tão alta que saiu da câmara antes de terminar de entrar. Os cientistas dizem que esta foi a demonstração mais convincente de que a velocidade da luz pode ser superada, ao menos sob determinadas circunstâncias em laboratório.
O feito ainda não tem aplicações práticas imediatas, mas experiências similares têm gerado entusiasmo na comunidade internacional de físicos teóricos e ópticos. A experiência de Princeton põe à prova os limites da teoria da relatividade que Albert Einstein descobriu no princípio do século, segundo a qual a velocidade das partículas de luz no vazio é a única medida absoluta do universo. A velocidade de tudo mais seria relativa ao observador. Nas circunstâncias quotidianas, um objecto não pode viajar numa velocidade maior do que a da luz. Em possíveis aplicações práticas, a experiência poderia contribuir no desenvolvimento de computadores mais velozes, que transportariam informações em partículas de luz.
Relatividade não foi violada
A experiência de Lijun Wang, A. Kuzmich e A. Dogariu, do NEC Research Institute, publicado na Nature, 406, 277, de 20 Jul. 2000, consiste na propagação de um raio laser com 3,7 microns de extensão por uma cápsula de 6 cm contendo átomos de césio especialmente excitados ao segundo nível, em uma situação programada para que o índice de refracção esteja mudando rapidamente. Como um raio laser de curta duração é necessariamente formado por um grande número de ondas com frequências diferentes, o que se mede é a interferência das diferentes frequências componentes do raio lazer, que mudam de fase devido à variação do índice de refracção. A fase relativa muda fazendo com que a parte central do raio lazer se adiante 1,7% de sua extensão. Como o início do raio lazer ocorre antes do centro do pico de saída, não há qualquer violação da casualidade. Como a velocidade de fase da luz não muda, só a velocidade de grupo do raio lazer, não há qualquer violação da relatividade. O próprio Lijun Wang, líder da equipa explica: "Falando precisamente, é a velocidade de transferência da informação que é limitada pela velocidade da luz no vácuo." Toda a informação necessária sobre o raio lazer está contida em sua minúscula borda frontal. Assim que essa parte do raio lazer entra na câmara, os átomos especialmente preparados podem começar a reproduzir outro raio lazer idêntico no outro lado da câmara. (27 Jul. 2000)
-Departamento de Astronomia do Instituto de Física da UFRGS (adaptado)
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
SIC K arranca a 18 de Dezembro
Foi uma corrida contra o tempo. Em pouco mais de três meses, a grelha de programação da SIC K ficou concluída, o que permitiu ao novo canal dirigido ao público "tween/teen" (pré-adolescente e adolescente) arrancar mais cedo do que o previsto, já no dia 18 de Dezembro, às 16h00, no pacote básico do Meo (PT), e que detém o exclusivo durante os primeiros seis meses.
Iron Man
A data também não foi escolhida ao acaso, e coincide com o início das férias de Natal, por norma uma altura "atractiva para investir", como explica Luís Marques, director-geral da SIC. Também Nuno Santos, director de programação do canal de Carnaxide, reforçou a ideia do K "ser uma letra com a qual esta geração se identifica", e segundo ele, "tem a ambicão de se tornar numa referência para este público-alvo". Para que isso aconteça, são muitas as apostas nas séries de animação de renome, como 'Ben 10', 'Gormitis', 'Iron Man' ou 'Mr Bean', transmitidas entre as 16h e as 20h, e quase todas dobradas em português, só com algumas excepções após as 21h30. "E isso vai fazer toda a diferença", segundo Pedro Boucherie Mendes, director dos canais temáticos. A grelha da SIC K vai estar disponível 24horas/sete dias por semana.
Ben 10
Apesar da concorrência nos programas de pay tv ligados à temática infantil, como o Panda, um dos canais mais populares no cabo, Pedro Boucherie Mendes garantiu aos jornalistas que a SIC K foi pensada para uma audiência mais alargada, podendo mesmo vir a competir pelo prime time com a SIC Radical. "O canal não vai infantilizar os espectadores. Queremos ser o melhor canal português para este público".
Gormiti
A produção nacional vai fazer parte da grelha, e para o arranque do canal estão já programados dois formatos: 'Factor K', um magazine semanal sobre as mais recentes tendências informáticas/tecnológicas, apresentado por Raquel Strada, e a 'Cozinha do Chef André', um programa sobre cute food, uma moda que começou no Japão e se espalhou pela Europa, e que mostra os pratos decorados das formas mais originais.
Uma Aventura
Lançado naquele que foi "o ano mais difícil de sempre para a comunicação social portuguesa", segundo Luís Marques, o orçamento deste novo canal oscila entre os 1,5 e os 2 milhões de euros, valores estimados para os restantes canais temáticos da SIC - SIC Mulher e SIC Radical.
-Expresso (adaptado)
Iron Man
A data também não foi escolhida ao acaso, e coincide com o início das férias de Natal, por norma uma altura "atractiva para investir", como explica Luís Marques, director-geral da SIC. Também Nuno Santos, director de programação do canal de Carnaxide, reforçou a ideia do K "ser uma letra com a qual esta geração se identifica", e segundo ele, "tem a ambicão de se tornar numa referência para este público-alvo". Para que isso aconteça, são muitas as apostas nas séries de animação de renome, como 'Ben 10', 'Gormitis', 'Iron Man' ou 'Mr Bean', transmitidas entre as 16h e as 20h, e quase todas dobradas em português, só com algumas excepções após as 21h30. "E isso vai fazer toda a diferença", segundo Pedro Boucherie Mendes, director dos canais temáticos. A grelha da SIC K vai estar disponível 24horas/sete dias por semana.
Ben 10
Apesar da concorrência nos programas de pay tv ligados à temática infantil, como o Panda, um dos canais mais populares no cabo, Pedro Boucherie Mendes garantiu aos jornalistas que a SIC K foi pensada para uma audiência mais alargada, podendo mesmo vir a competir pelo prime time com a SIC Radical. "O canal não vai infantilizar os espectadores. Queremos ser o melhor canal português para este público".
Gormiti
A produção nacional vai fazer parte da grelha, e para o arranque do canal estão já programados dois formatos: 'Factor K', um magazine semanal sobre as mais recentes tendências informáticas/tecnológicas, apresentado por Raquel Strada, e a 'Cozinha do Chef André', um programa sobre cute food, uma moda que começou no Japão e se espalhou pela Europa, e que mostra os pratos decorados das formas mais originais.
Uma Aventura
Lançado naquele que foi "o ano mais difícil de sempre para a comunicação social portuguesa", segundo Luís Marques, o orçamento deste novo canal oscila entre os 1,5 e os 2 milhões de euros, valores estimados para os restantes canais temáticos da SIC - SIC Mulher e SIC Radical.
-Expresso (adaptado)
1 milhão de euros para promover Portugal
O Turismo de Portugal e a TAP estão a investir um milhão de euros em publicidade no Brasil para promover Portugal enquanto destino turístico, anunciaram hoje as duas entidades.
A campanha, que visa publicitar Portugal em alguns dos principais meios da imprensa, Internet, TV e rádio brasileiros, teve início no dia 19 de Novembro e prolonga-se até final de Dezembro.
Os promotores esperam que a campanha, que adapta ao mercado brasileiro o conceito “Descubra um Portugal Maior”, seja vista por cerca de 22 milhões de pessoas.
O objectivo do Turismo de Portugal e da TAP é aumentar a notoriedade do destino Portugal, convidando os turistas brasileiros a descobrir a riqueza cultural, natural e patrimonial do país.
Entre Janeiro e Setembro deste ano, os turistas brasileiros geraram 446 mil dormidas em Portugal e, no ano passado, o Brasil foi o oitavo mercado mais importante para o turismo português, consolidando a sua posição no Top 10 das origens de turistas internacionais.
A TAP liga diariamente Portugal ao Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Natal, Fortaleza e Recife.
No ano passado, a companhia transportou mais de 617 mil passageiros à partida do Brasil e com destino ou passagem por Portugal. Nos dois sentidos, e no total das rotas do Brasil, a companhia transportou cerca de um milhão e 234 mil passageiros.
Este ano, e em termos acumulados até Outubro, a TAP regista uma quebra na rota para o Brasil de 7,6 por cento, mas segundo disse fonte oficial da transportadora à Lusa, "Novembro já deverá apresentar um crescimento de dois dígitos e Dezembro, provavelmente, também".
A acontecer esta recuperação, a TAP espera fechar 2009 "ao mesmo nível do ano passado" em termos de passageiros transportados nas rotas entre Portugal e o Brasil.
-Lusa/AO Online
A campanha, que visa publicitar Portugal em alguns dos principais meios da imprensa, Internet, TV e rádio brasileiros, teve início no dia 19 de Novembro e prolonga-se até final de Dezembro.
Os promotores esperam que a campanha, que adapta ao mercado brasileiro o conceito “Descubra um Portugal Maior”, seja vista por cerca de 22 milhões de pessoas.
O objectivo do Turismo de Portugal e da TAP é aumentar a notoriedade do destino Portugal, convidando os turistas brasileiros a descobrir a riqueza cultural, natural e patrimonial do país.
Entre Janeiro e Setembro deste ano, os turistas brasileiros geraram 446 mil dormidas em Portugal e, no ano passado, o Brasil foi o oitavo mercado mais importante para o turismo português, consolidando a sua posição no Top 10 das origens de turistas internacionais.
A TAP liga diariamente Portugal ao Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Natal, Fortaleza e Recife.
No ano passado, a companhia transportou mais de 617 mil passageiros à partida do Brasil e com destino ou passagem por Portugal. Nos dois sentidos, e no total das rotas do Brasil, a companhia transportou cerca de um milhão e 234 mil passageiros.
Este ano, e em termos acumulados até Outubro, a TAP regista uma quebra na rota para o Brasil de 7,6 por cento, mas segundo disse fonte oficial da transportadora à Lusa, "Novembro já deverá apresentar um crescimento de dois dígitos e Dezembro, provavelmente, também".
A acontecer esta recuperação, a TAP espera fechar 2009 "ao mesmo nível do ano passado" em termos de passageiros transportados nas rotas entre Portugal e o Brasil.
-Lusa/AO Online
terça-feira, 24 de novembro de 2009
EM PROL DOS ANIMAIS
Dani Lugosi, uma modelo que tem o seu corpo tatuado, participa numa acção de sensibilização do grupo "Pessoas a favor de um tratamento ético dos animais" PETA, transportando para além das suas famosas tatuagens, um letreiro que em português quer dizer "Tinta e não pele de Marta". A acção decorreu junto a um centro comercial em Sidney, na Austrália. Tudo leva a crer que foi uma acção de grande impacto...
-RTP
ONU e OMS sinalizam recuo de 17 por cento na progressão mundial do VIH
O número de novas infecções por VIH à escala mundial regrediu 17 por cento em oito anos, conclui um relatório da responsabilidade da ONUSida e da Organização Mundial de Saúde (OMS). O documento estabelece em cerca de 25 milhões o número de vítimas mortais desde a identificação da doença e coloca Portugal à frente da lista de países da Europa ocidental com mais novos casos de Sida.
Desde a identificação dos primeiros casos da epidemia de Sida, a doença atingiu perto de 60 milhões de pessoas em todo o Mundo. Vinte e cinco milhões morreram "de causas ligadas ao VIH". Os números constam do último relatório anual assinado pela agência das Nações Unidas para o combate ao VIH e pela OMS, que traçam a cartografia da progressão da doença até 2008. Os dados resultam da aplicação de modelos matemáticos que, reconhecem os responsáveis pelas organizações, comportam uma margem de erro de vários milhões de pessoas.
Só no ano passado, o VIH esteve na origem de dois milhões de mortes. Mas o documento dá conta de uma redução em 17 por cento no número de novas infecções em oito anos, uma evolução que os relatores atribuem aos esforços de prevenção. A "maior parte dos progressos", sublinhou esta terça-feira o director executivo da agência da ONU, "são observados na África Subsaariana".
"A boa notícia é que reunimos provas de que as reduções que observámos se devem, pelo menos em parte, à prevenção", assinalou Michel Sibidé em conferência de imprensa. Paul de Lay, director executivo adjunto da ONUSida, acrescentou: "A doença entrou numa fase mais endémica, mais estável".
Portugal destaca-se na Europa Ocidental e Central
Entre os países da Europa Ocidental e Central, Portugal apresenta o maior número de novos casos de infecção pelo vírus da Sida. Na Europa Central e Ocidental e na América do Norte, onde os novos casos em 2008 ascenderam, respectivamente, a 30 mil e a 55 mil, a epidemia mostra-se mais aguda nos segmentos da população considerados de risco elevado - homens que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo, utilizadores de drogas injectáveis e imigrantes.
No entanto, segundo a tabela "Novos diagnósticos de infecção por VIH e taxas por milhão de habitantes por país e ano de diagnóstico", publicada num relatório de 2007 da OMS e do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças, Portugal tem apresentado, nos últimos anos, uma regressão no número de casos de Sida: 1.764 novos casos em 2004, 1.573 em 2005, 1.510 em 2006 e 894 em 2007.
Dados do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, relativos ao quadro epidemiológico do VIH/Sida em Portugal a 31 de Dezembro de 2008, referem 34.888 casos notificados.
A África Subsaariana continua a ser a região mais afectada, com mais de dois terços (67 por cento) da população a viver com o vírus e cerca de três quartos (72 por cento) das mortes associadas à Sida em 2008. Em 2007, a Suazilândia era o país com maior número de infecções à escala global, apresentando uma taxa de prevalência de 26 por cento da população adulta. Ainda assim, o número de novas infecções na África Subsaariana recuou perto de 15 por cento desde 2001, uma evolução que, nos termos do relatório da ONUSida e da OMS, "representa cerca de 400 mil infecções a menos em 2008".
Organizações pedem mais fundos
No relatório, ONUSida e OMS sublinham que o VIH deve continuar a ser "uma das principais prioridades em saúde pública". E apelam às autoridades para que desbloqueiem mais verbas para suportar o combate à doença.
Alguns peritos argumentam, porém, que a relativa estabilização da epidemia de Sida, associada a cerca de quatro por cento das mortes em todo o Mundo, deveria dar lugar a uma revisão da distribuição de fundos. É o caso de Philip Stevens, membro do centro de reflexão britânico International Policy Network.
"Não devemos permitir que uma única doença continue a distorcer todo o sistema de atribuição de fundos, especialmente quando doenças que provocam uma mortalidade elevada em países em desenvolvimento, como a pneumonia e a diarreia, são muito mais fáceis e baratas de tratar", sustenta Philip Stevens, em declarações citadas pela agência Lusa.
7.400 novos casos por dia
As estatísticas da Organização Mundial de Saúde e da ONUSida sinalizam ainda um declínio do número de mortes em mais de dez por cento nos últimos cinco anos. A partir de 1996, em virtude dos avanços terapêuticos, terão sido salvas perto de três milhões de vidas. Ademais, os novos tratamentos resultaram num "impacto considerável na prevenção de novas infecções em crianças, estimando-se que só em 2001 tenham sido travadas perto de 200 mil transmissões de mães para filhos.
Os autores do relatório anual lamentam a ausência de adaptação das campanhas de prevenção à evolução das formas de transmissão em determinadas regiões do planeta: "Por exemplo, a epidemia na Europa de Leste e na Ásia Central, que anteriormente se caracterizava pelo consumo de drogas injectáveis, propaga-se agora aos parceiros sexuais de pessoas que injectam drogas".
"Da mesma forma, em algumas partes da Ásia, uma epidemia outrora alimentada por via do comércio sexual e do consumo de drogas injectáveis afecta cada vez mais casais heterossexuais", salientam os relatores.
Perante um registo de 7.400 novos casos por dia, a ONUSida coloca a tónica na necessidade de encontrar novas políticas de prevenção. Michel Sibidé sintetiza o panorama: "Quando começamos a tratar duas pessoas, outras cinco são infectadas".
-RTP
Desde a identificação dos primeiros casos da epidemia de Sida, a doença atingiu perto de 60 milhões de pessoas em todo o Mundo. Vinte e cinco milhões morreram "de causas ligadas ao VIH". Os números constam do último relatório anual assinado pela agência das Nações Unidas para o combate ao VIH e pela OMS, que traçam a cartografia da progressão da doença até 2008. Os dados resultam da aplicação de modelos matemáticos que, reconhecem os responsáveis pelas organizações, comportam uma margem de erro de vários milhões de pessoas.
Só no ano passado, o VIH esteve na origem de dois milhões de mortes. Mas o documento dá conta de uma redução em 17 por cento no número de novas infecções em oito anos, uma evolução que os relatores atribuem aos esforços de prevenção. A "maior parte dos progressos", sublinhou esta terça-feira o director executivo da agência da ONU, "são observados na África Subsaariana".
"A boa notícia é que reunimos provas de que as reduções que observámos se devem, pelo menos em parte, à prevenção", assinalou Michel Sibidé em conferência de imprensa. Paul de Lay, director executivo adjunto da ONUSida, acrescentou: "A doença entrou numa fase mais endémica, mais estável".
Portugal destaca-se na Europa Ocidental e Central
Entre os países da Europa Ocidental e Central, Portugal apresenta o maior número de novos casos de infecção pelo vírus da Sida. Na Europa Central e Ocidental e na América do Norte, onde os novos casos em 2008 ascenderam, respectivamente, a 30 mil e a 55 mil, a epidemia mostra-se mais aguda nos segmentos da população considerados de risco elevado - homens que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo, utilizadores de drogas injectáveis e imigrantes.
No entanto, segundo a tabela "Novos diagnósticos de infecção por VIH e taxas por milhão de habitantes por país e ano de diagnóstico", publicada num relatório de 2007 da OMS e do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças, Portugal tem apresentado, nos últimos anos, uma regressão no número de casos de Sida: 1.764 novos casos em 2004, 1.573 em 2005, 1.510 em 2006 e 894 em 2007.
Dados do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, relativos ao quadro epidemiológico do VIH/Sida em Portugal a 31 de Dezembro de 2008, referem 34.888 casos notificados.
A África Subsaariana continua a ser a região mais afectada, com mais de dois terços (67 por cento) da população a viver com o vírus e cerca de três quartos (72 por cento) das mortes associadas à Sida em 2008. Em 2007, a Suazilândia era o país com maior número de infecções à escala global, apresentando uma taxa de prevalência de 26 por cento da população adulta. Ainda assim, o número de novas infecções na África Subsaariana recuou perto de 15 por cento desde 2001, uma evolução que, nos termos do relatório da ONUSida e da OMS, "representa cerca de 400 mil infecções a menos em 2008".
Organizações pedem mais fundos
No relatório, ONUSida e OMS sublinham que o VIH deve continuar a ser "uma das principais prioridades em saúde pública". E apelam às autoridades para que desbloqueiem mais verbas para suportar o combate à doença.
Alguns peritos argumentam, porém, que a relativa estabilização da epidemia de Sida, associada a cerca de quatro por cento das mortes em todo o Mundo, deveria dar lugar a uma revisão da distribuição de fundos. É o caso de Philip Stevens, membro do centro de reflexão britânico International Policy Network.
"Não devemos permitir que uma única doença continue a distorcer todo o sistema de atribuição de fundos, especialmente quando doenças que provocam uma mortalidade elevada em países em desenvolvimento, como a pneumonia e a diarreia, são muito mais fáceis e baratas de tratar", sustenta Philip Stevens, em declarações citadas pela agência Lusa.
7.400 novos casos por dia
As estatísticas da Organização Mundial de Saúde e da ONUSida sinalizam ainda um declínio do número de mortes em mais de dez por cento nos últimos cinco anos. A partir de 1996, em virtude dos avanços terapêuticos, terão sido salvas perto de três milhões de vidas. Ademais, os novos tratamentos resultaram num "impacto considerável na prevenção de novas infecções em crianças, estimando-se que só em 2001 tenham sido travadas perto de 200 mil transmissões de mães para filhos.
Os autores do relatório anual lamentam a ausência de adaptação das campanhas de prevenção à evolução das formas de transmissão em determinadas regiões do planeta: "Por exemplo, a epidemia na Europa de Leste e na Ásia Central, que anteriormente se caracterizava pelo consumo de drogas injectáveis, propaga-se agora aos parceiros sexuais de pessoas que injectam drogas".
"Da mesma forma, em algumas partes da Ásia, uma epidemia outrora alimentada por via do comércio sexual e do consumo de drogas injectáveis afecta cada vez mais casais heterossexuais", salientam os relatores.
Perante um registo de 7.400 novos casos por dia, a ONUSida coloca a tónica na necessidade de encontrar novas políticas de prevenção. Michel Sibidé sintetiza o panorama: "Quando começamos a tratar duas pessoas, outras cinco são infectadas".
-RTP
Infecção por H1N1 sem sintomas é comum
Especialistas sublinham casos assintomáticos.
Os casos assintomáticos de gripe A existem e são muito comuns, referem especialistas contactados pela TSF. O motivo é ainda desconhecido, mas há casos de pessoas infectadas com o H1N1 e que não apresentam quaisquer sinais da doença.
Os números são incertos, no entanto, é uma realidade o facto de existirem pessoas infectadas com o vírus da gripe A mas que não têm sintomas da doença. Os casos assintomáticos são comuns e surgem mais vezes do que os casos graves da doença.
A presença de sintomas ligeiros, como um leve mal-estar, dor de cabeça e febre baixa ou nariz a pingar, não chega para identificar que o indivíduo tem gripe A. Estes sintomas ocorrem muito em pessoas que mantiveram contacto com doentes com gripe A, refere a Alta-Comissária da Saúde, Maria do Céu Machado.
Há casos em que o vírus é assintomático, o que significa que «não provoca sintomas que levem o próprio indivíduo a notar que está afectado» com gripe A, ressalvou Paulo Moreira, do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças Infecciosas.
Os casos assintomáticos de gripe A existem e são muito comuns, referem especialistas contactados pela TSF. O motivo é ainda desconhecido, mas há casos de pessoas infectadas com o H1N1 e que não apresentam quaisquer sinais da doença.
Os números são incertos, no entanto, é uma realidade o facto de existirem pessoas infectadas com o vírus da gripe A mas que não têm sintomas da doença. Os casos assintomáticos são comuns e surgem mais vezes do que os casos graves da doença.
A presença de sintomas ligeiros, como um leve mal-estar, dor de cabeça e febre baixa ou nariz a pingar, não chega para identificar que o indivíduo tem gripe A. Estes sintomas ocorrem muito em pessoas que mantiveram contacto com doentes com gripe A, refere a Alta-Comissária da Saúde, Maria do Céu Machado.
Há casos em que o vírus é assintomático, o que significa que «não provoca sintomas que levem o próprio indivíduo a notar que está afectado» com gripe A, ressalvou Paulo Moreira, do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças Infecciosas.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
«Origem das Espécies» é tema na Semana da Ciência e Tecnologia
Lisboa – A celebração dos 150 anos sobre a publicação da «Origem das Espécies», de Charles Darwin, é o mote para alguns eventos a acontecer esta semana em várias instituições.
Mais de 100 instituições ligadas à ciência, universidades, museus ou associações, vão apresentar esta semana algumas actividades destinadas a comemorar o aniversário da obra de Darwin, inseridas na Semana da Ciência e Tecnologia. As actividades arrancaram este fim-de-semana com o encerramento do Ano Internacional do Planeta Terra, iniciativa, organizada pela UNESCO sob o título «Planeta Terra, Presente e Futuro», que trouxe a Lisboa personalidades mundiais nas áreas da ciência, da política e da indústria.
No âmbito da celebração, este ano, do bicentenário do nascimento de Charles Darwin e dos 150 anos da publicação do livro «A Origem das Espécies», a 24 de Novembro de 1859, muitas escolas prepararam eventos relacionados com a efeméride. O objectivo é mostrar o que fazem os cientistas, como trabalham e para que servem. Os laboratórios abrirão aos visitantes, haverá exposições e visitas guiadas, «workshops», colóquios e conferências, tertúlias, passeios científicos e observações astronómicas.
Terça-feira, no Centro de Psicologia da Universidade do Porto, o público será convidado a ver como Darwin abordou a evolução das emoções humanas através de reconhecimento emocional de faces. No dia 29 de Novembro, pelas 11h00 horas, o Oceanário de Lisboa promove uma visita guiada temática.
A visita guiada «Darwin e a origem das espécies – uma perspectiva sobre a evolução e adaptação dos organismos marinhos» dará a conhecer melhor a «Teoria da Evolução das Espécies» do biólogo, e incide particularmente nas espécies marinhas. A actividade será limitada a uma lotação de 20 participantes e o acesso é determinado pela ordem de chegada.
-(c) PNN Portuguese News Network
Novo vírus para o iPhone
Podem estar tranquilos os proprietários do iPhone em Portugal, que a nova ameaça de segurança identificada para estes sistemas está especificamente dirigida aos utilizadores holandeses do aparelho, que o usam para serviços de banca móvel e são clientes do banco ING.
Ainda assim é sempre bom registar os detalhes e conhecer o esquema usado nesta ameaça, que os especialistas já classificaram como de maior potencial que a anterior. O worm é considerado pela F-Secure, que o identificou, a primeira "ameaça mal-intencionada para iPhone", passível de levar o equipamento a comportar-se como uma botnet.
Quando tentam aceder ao banco os utilizadores são direccionados para uma página idêntica à original, com um ecrã onde deve ser colocada informação de log-in. Mas o acesso ao ING não é a única condição para ser visado pela ameaça.
De acordo com as informações disponíveis, só os equipamentos modificados para correr software não aprovado pela Apple e que tenham instalado um programa de partilha de ficheiros que permite o acesso remoto aos equipamentos, o Secure Shell, podem ser afectados.
Quando é instalado, este programa usa uma password por defeito e são os utilizadores que não alteraram a password original os mais vulneráveis ao ataque, que pode permitir o acesso remoto aos telefones quando é bem sucedido.
A F-Secure sublinha o facto deste novo worm estar especificamente orientado para uma geografia e um público específico, considerando que isso manterá o número de afectados na casa das centenas, mas também refere que a ameaça tem potencial para se difundir e pode fazê-lo entre utilizadores ligados num mesmo hotspot WiFi, de acordo com explicações dadas à BBC.
O primeiro worm para iPhone foi lançado recentemente e era completamente inofensivo. Visou também os equipamentos preparados para receber software não autorizado pela Apple, com SSH activo, mas apenas substituía o Wallpaper dos smartphones afectados por uma foto do cantor Rick Astley, uma estrela dos anos 80.
Como já afirmou o homem que o desenvolveu, a única razão porque o fez foi com o intuito de chamar a atenção os problemas de segurança do equipamento.
Ainda assim é sempre bom registar os detalhes e conhecer o esquema usado nesta ameaça, que os especialistas já classificaram como de maior potencial que a anterior. O worm é considerado pela F-Secure, que o identificou, a primeira "ameaça mal-intencionada para iPhone", passível de levar o equipamento a comportar-se como uma botnet.
Quando tentam aceder ao banco os utilizadores são direccionados para uma página idêntica à original, com um ecrã onde deve ser colocada informação de log-in. Mas o acesso ao ING não é a única condição para ser visado pela ameaça.
De acordo com as informações disponíveis, só os equipamentos modificados para correr software não aprovado pela Apple e que tenham instalado um programa de partilha de ficheiros que permite o acesso remoto aos equipamentos, o Secure Shell, podem ser afectados.
Quando é instalado, este programa usa uma password por defeito e são os utilizadores que não alteraram a password original os mais vulneráveis ao ataque, que pode permitir o acesso remoto aos telefones quando é bem sucedido.
A F-Secure sublinha o facto deste novo worm estar especificamente orientado para uma geografia e um público específico, considerando que isso manterá o número de afectados na casa das centenas, mas também refere que a ameaça tem potencial para se difundir e pode fazê-lo entre utilizadores ligados num mesmo hotspot WiFi, de acordo com explicações dadas à BBC.
O primeiro worm para iPhone foi lançado recentemente e era completamente inofensivo. Visou também os equipamentos preparados para receber software não autorizado pela Apple, com SSH activo, mas apenas substituía o Wallpaper dos smartphones afectados por uma foto do cantor Rick Astley, uma estrela dos anos 80.
Como já afirmou o homem que o desenvolveu, a única razão porque o fez foi com o intuito de chamar a atenção os problemas de segurança do equipamento.
Concentração de gases com efeito de estufa continua a aumentar
A concentração de gases com efeito de estufa atingiu níveis recorde e aproxima-se do "cenário pessimista" previsto pelos cientistas, advertiu a Organização Meteorológica Mundial (OMM) a duas semanas da Cimeira de Copenhaga.
A concentração de gases com efeito de estufa atingiu níveis recorde e aproxima-se do "cenário pessimista" previsto pelos cientistas, advertiu a Organização Meteorológica Mundial (OMM) a duas semanas da Cimeira de Copenhaga.
A OMM reclamou uma acção internacional imediata para atenuar este fenómeno. "As novidades não são boas: a concentração dos gases com efeito de estufa continua a aumentar a um ritmo mais rápido", indicou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, ao apresentar os últimos dados reunidos pela agência da ONU em todo o mundo.
A concentração de CO2, o principal gás com efeito de estufa, aumentou 38% desde 1750, cem anos antes da Revolução Industrial, e contribuiu desde então para 63,5% do crescimento do efeito de estufa na atmosfera, segundo os dados da OMM. Este contributo passou mesmo para 86% nos últimos cinco anos.
Esta situação "confirma a tendência para um aumento exponencial", afirmou o mesmo responsável, acrescentando: "estamos cada vez mais próximo de um cenário pessimista" apontado pelo Grupo Internacional de Peritos sobre as Alterações Climáticas.
"É preciso agir o mais rapidamente possível", advertiu.
Jarraud instou os governos a alcançar um acordo significativo em Copenhaga "já que quanto mais demorar a decisão, mais graves serão as consequências das alterações climáticas".
Um fracasso na definição de objectivos ambiciosos nessa conferência significaria que as acções destinadas a atenuar os efeitos das mudanças climáticas seriam "mais difíceis e com maiores custos, em particular para os países em desenvolvimento", defendeu.
Para o responsável da OMM, "há que colocar a fasquia o mais elevada possível".
A Cimeira de Copenhaga sobre Alterações Climáticas da ONU, que decorrerá de 7 a 18 de Dezembro, é vista pela comunidade científica como uma oportunidade crucial para se chegar a acordo quanto a medidas que permitam abrandar o aquecimento global.
"O aquecimento do planeta está provado por múltiplos factos e não apenas pela alteração da temperatura. Observamos o retrocesso dos glaciares e do gelo no Árctico no final de cada Verão ou a mudança das chuvas. Não são hipóteses, são situações que podemos medir e observar", insistiu Jarraud.
Questionado sobre se este balanço negativo reflecte um fracasso do Protocolo de Quioto, o primeiro acordo internacional que abordou as alterações climáticas, Jarraud assinalou que a conclusão é que "Quioto não foi suficiente, mas sem esse acordo a situação seria muito pior".
- Jornal de Negócios com Lusa
A concentração de gases com efeito de estufa atingiu níveis recorde e aproxima-se do "cenário pessimista" previsto pelos cientistas, advertiu a Organização Meteorológica Mundial (OMM) a duas semanas da Cimeira de Copenhaga.
A OMM reclamou uma acção internacional imediata para atenuar este fenómeno. "As novidades não são boas: a concentração dos gases com efeito de estufa continua a aumentar a um ritmo mais rápido", indicou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, ao apresentar os últimos dados reunidos pela agência da ONU em todo o mundo.
A concentração de CO2, o principal gás com efeito de estufa, aumentou 38% desde 1750, cem anos antes da Revolução Industrial, e contribuiu desde então para 63,5% do crescimento do efeito de estufa na atmosfera, segundo os dados da OMM. Este contributo passou mesmo para 86% nos últimos cinco anos.
Esta situação "confirma a tendência para um aumento exponencial", afirmou o mesmo responsável, acrescentando: "estamos cada vez mais próximo de um cenário pessimista" apontado pelo Grupo Internacional de Peritos sobre as Alterações Climáticas.
"É preciso agir o mais rapidamente possível", advertiu.
Jarraud instou os governos a alcançar um acordo significativo em Copenhaga "já que quanto mais demorar a decisão, mais graves serão as consequências das alterações climáticas".
Um fracasso na definição de objectivos ambiciosos nessa conferência significaria que as acções destinadas a atenuar os efeitos das mudanças climáticas seriam "mais difíceis e com maiores custos, em particular para os países em desenvolvimento", defendeu.
Para o responsável da OMM, "há que colocar a fasquia o mais elevada possível".
A Cimeira de Copenhaga sobre Alterações Climáticas da ONU, que decorrerá de 7 a 18 de Dezembro, é vista pela comunidade científica como uma oportunidade crucial para se chegar a acordo quanto a medidas que permitam abrandar o aquecimento global.
"O aquecimento do planeta está provado por múltiplos factos e não apenas pela alteração da temperatura. Observamos o retrocesso dos glaciares e do gelo no Árctico no final de cada Verão ou a mudança das chuvas. Não são hipóteses, são situações que podemos medir e observar", insistiu Jarraud.
Questionado sobre se este balanço negativo reflecte um fracasso do Protocolo de Quioto, o primeiro acordo internacional que abordou as alterações climáticas, Jarraud assinalou que a conclusão é que "Quioto não foi suficiente, mas sem esse acordo a situação seria muito pior".
- Jornal de Negócios com Lusa
Lisboa e Madrid acertam métodos de trabalho para avançar com o TGV
Os governos de Portugal e Espanha acertaram esta segunda-feira, em Lisboa, a formação de grupos de trabalho para levar por diante os projectos das ligações de TGV entre Lisboa e Madrid e entre o Porto e Vigo. Após a reunião com o novo titular da pasta das Obras Públicas no Executivo de José Sócrates, o ministro espanhol do Fomento recuou à campanha para as legislativas portuguesas.
As conclusões dos grupos de trabalho a constituir por Lisboa e Madrid só devem ser conhecidas em Março do próximo ano. Contudo, o relançamento do projecto para as ligações de alta velocidade ferroviária entre Portugal e Espanha é ponto assente. Pelo menos a julgar pelo ambiente que pontuou o encontro desta segunda-feira entre o ministro português das Obras Públicas, António Mendonça, e o seu homólogo espanhol, José Blanco López.
Ambos se desdobraram em garantias de que o TGV é para avançar a ritmo acelerado, ainda que o governante espanhol tenha admitido que a ligação entre Porto e Vigo vai chegar com um atraso de dois anos, prevendo-se agora que não fique concluída antes de 2015.
"A nossa ideia foi, precisamente, criar todos os mecanismos de natureza técnica e de natureza política que contribuam para que os objectivos que estão fixados, em matéria de calendarização, possam ser cumpridos sem maiores sobressaltos ou percalços", afirmou o sucessor de Mário Lino no Ministério das Obras Públicas.
Factor TGV no debate político "preocupava" Espanha
Durante a campanha para as eleições legislativas de 27 de Setembro, o PSD de Manuela Ferreira Leite fez da previsível factura de endividamento das grandes obras públicas uma das principais armas do maior partido da Oposição contra o Governo socialista. A líder social-democrata chegou mesmo a vincar o facto de Portugal não ser "uma província de Espanha" para contestar o que considerava ser uma ingerência de Madrid na vida política portuguesa.
José Blanco López recorda o incómodo então experimentado em Madrid perante o cenário de uma suspensão do projecto: "Um dos elementos importantes do debate político e que devo confessar que, certamente, nos preocupava era precisamente tudo o que tinha a ver com as condições, sobretudo e singularmente, em relação à alta velocidade".
A reunião desta segunda-feira, sublinhou o ministro espanhol do Fomento, "serviu para reforçar o diálogo, a colaboração, a concertação e o esforço conjunto que ambos os países vão realizar".
"Ponto de situação"
Um dos grupos de trabalho terá como tarefa fazer um "ponto de situação" e "o levantamento de todas as questões que se colocam" no quadro da ligação entre Porto e Vigo - desde logo o estudo da possibilidade de a linha vir a transportar apenas passageiros, deixando o transporte de mercadorias para a actual linha.
Quanto à ligação entre as capitais dos dois países - as estimativas do projecto apontam para uma abertura em 2013 -, António Mendonça e José Blanco López não abordaram datas.
No primeiro semestre do próximo ano vai ser firmado um acordo para a construção de uma estação internacional de TGV na região fronteiriça do Caia. Em estudo, adiantou o ministro espanhol do Fomento, está a eventual assinatura de protocolos entre as empresas espanholas Adif e Renfe e as portuguesas Refer e CP.
Vencedor do primeiro concurso é revelado na próxima semana
Segundo António Mendonça, o desfecho do primeiro concurso relativo à alta velocidade ferroviária, para a construção e manutenção do troço entre Poceirão e Caia, vai ser conhecido na próxima semana. No que toca ao troço Lisboa-Poceirão, que abrange a nova ponte sobre o Rio Tejo, "haverá uma decisão" durante o primeiro semestre de 2010.
São dois os consórcios finalistas do concurso para a construção da ligação entre Poceirão e Caia: a proposta final do consórcio Elos - Ligações de Alta Velocidade, formado por Brisa e Soares da Costa, estima em 1.359 milhões de euros o valor da construção e em 12,2 milhões de euros o custo anual de manutenção; o consórcio Altavia Alentejo - Infra-estruturas de Alta Velocidade, encabeçado pela Mota-Engil, aponta para um custo de construção de 1.334 milhões de euros e para um custo anual de manutenção de 18 milhões.
"O relatório com a decisão da comissão já está no Ministério e durante a próxima semana haverá uma decisão nesta matéria", indicou esta segunda-feira o ministro das Obras Públicas.
-RTP
As conclusões dos grupos de trabalho a constituir por Lisboa e Madrid só devem ser conhecidas em Março do próximo ano. Contudo, o relançamento do projecto para as ligações de alta velocidade ferroviária entre Portugal e Espanha é ponto assente. Pelo menos a julgar pelo ambiente que pontuou o encontro desta segunda-feira entre o ministro português das Obras Públicas, António Mendonça, e o seu homólogo espanhol, José Blanco López.
Ambos se desdobraram em garantias de que o TGV é para avançar a ritmo acelerado, ainda que o governante espanhol tenha admitido que a ligação entre Porto e Vigo vai chegar com um atraso de dois anos, prevendo-se agora que não fique concluída antes de 2015.
"A nossa ideia foi, precisamente, criar todos os mecanismos de natureza técnica e de natureza política que contribuam para que os objectivos que estão fixados, em matéria de calendarização, possam ser cumpridos sem maiores sobressaltos ou percalços", afirmou o sucessor de Mário Lino no Ministério das Obras Públicas.
Factor TGV no debate político "preocupava" Espanha
Durante a campanha para as eleições legislativas de 27 de Setembro, o PSD de Manuela Ferreira Leite fez da previsível factura de endividamento das grandes obras públicas uma das principais armas do maior partido da Oposição contra o Governo socialista. A líder social-democrata chegou mesmo a vincar o facto de Portugal não ser "uma província de Espanha" para contestar o que considerava ser uma ingerência de Madrid na vida política portuguesa.
José Blanco López recorda o incómodo então experimentado em Madrid perante o cenário de uma suspensão do projecto: "Um dos elementos importantes do debate político e que devo confessar que, certamente, nos preocupava era precisamente tudo o que tinha a ver com as condições, sobretudo e singularmente, em relação à alta velocidade".
A reunião desta segunda-feira, sublinhou o ministro espanhol do Fomento, "serviu para reforçar o diálogo, a colaboração, a concertação e o esforço conjunto que ambos os países vão realizar".
"Ponto de situação"
Um dos grupos de trabalho terá como tarefa fazer um "ponto de situação" e "o levantamento de todas as questões que se colocam" no quadro da ligação entre Porto e Vigo - desde logo o estudo da possibilidade de a linha vir a transportar apenas passageiros, deixando o transporte de mercadorias para a actual linha.
Quanto à ligação entre as capitais dos dois países - as estimativas do projecto apontam para uma abertura em 2013 -, António Mendonça e José Blanco López não abordaram datas.
No primeiro semestre do próximo ano vai ser firmado um acordo para a construção de uma estação internacional de TGV na região fronteiriça do Caia. Em estudo, adiantou o ministro espanhol do Fomento, está a eventual assinatura de protocolos entre as empresas espanholas Adif e Renfe e as portuguesas Refer e CP.
Vencedor do primeiro concurso é revelado na próxima semana
Segundo António Mendonça, o desfecho do primeiro concurso relativo à alta velocidade ferroviária, para a construção e manutenção do troço entre Poceirão e Caia, vai ser conhecido na próxima semana. No que toca ao troço Lisboa-Poceirão, que abrange a nova ponte sobre o Rio Tejo, "haverá uma decisão" durante o primeiro semestre de 2010.
São dois os consórcios finalistas do concurso para a construção da ligação entre Poceirão e Caia: a proposta final do consórcio Elos - Ligações de Alta Velocidade, formado por Brisa e Soares da Costa, estima em 1.359 milhões de euros o valor da construção e em 12,2 milhões de euros o custo anual de manutenção; o consórcio Altavia Alentejo - Infra-estruturas de Alta Velocidade, encabeçado pela Mota-Engil, aponta para um custo de construção de 1.334 milhões de euros e para um custo anual de manutenção de 18 milhões.
"O relatório com a decisão da comissão já está no Ministério e durante a próxima semana haverá uma decisão nesta matéria", indicou esta segunda-feira o ministro das Obras Públicas.
-RTP
domingo, 22 de novembro de 2009
Este é o ano de maior corrida aos centros de emprego
Novo desemprego cai, pela primeira vez em 17 meses. Apesar disso, centros de emprego registam mais um recorde de 517,5 mil desempregados.
Até Outubro inscreveram-se nos centros de emprego 608 519 desempregados, um número que já supera o que foi registado ao longo de todo o ano passado. A avaliar pela série do Banco de Portugal que reúne os dados das últimas três décadas, 2009, que ainda não acabou, é já o ano de maior corrida aos centros de emprego.
Surgem, apesar disso, ténues sinais positivos. Ao longo do mês de Outubro inscreveram-se no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) 65 481 novos desempregados, o que represen-ta a primeira queda homóloga (-0,8%) desde Maio de 2008, também explicada pelo efeito base. A redução é mais significativa (-9,8%) face a Setembro deste ano, mês que tinha batido todos os recordes.
A subir e a um ritmo acelerado continua o número de desempregados inscritos no final do mês, ou seja, daqueles que não encontraram solução e permanecem à procura de trabalho. São já 517 526 indivíduos, o maior número alguma vez registado pelo IEFP, num aumento homólogo de 29% (ver gráfico). Fica, ainda assim, muito aquém dos dados revelados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), relativos ao terceiro trimestre do ano, e que apontam para 547,5 mil pessoas à procura de trabalho.
Operários da indústria extractiva e construção (+85,8%), trabalhadores da metalurgia e metalomecânica (+60,5%) e directores e gerentes de pequenas empresas (+42,9%, mas em número inferior) foram os mais penalizados pela subida homóloga do desemprego. Entre os profissionais do ensino regista-se, pelo contrário, uma queda.
A não renovação de contratos a prazo continua a ser a principal causa de desemprego, justificando 40% das novas inscrições.
Os dados ontem revelados são "preocupantes e significativos", reconheceu à Lusa o presidente do IEFP. Francisco Madelino salientou, contudo, o aumento das ofertas de emprego, sinal de "que a economia está a recuperar".
O boletim de informação mensal revela, de facto, que no final de Outubro estavam disponíveis mais de 21 mil ofertas, num aumento homólogo de 22%.
Apesar disso, tanto as ofertas recebidas ao longo do mês de Outubro (-8,6%) como as colocações efectuadas (-11%, cerca de 6 mil) registaram uma queda.
A taxa de desemprego chegou aos 9,8% no terceiro trimestre deste ano. O Governo tem dito que o desemprego deverá começar a descer no início do próximo ano, mas não é essa a convicção da generalidade dos economistas.
As previsões ontem reveladas pela OCDE, mais pessimistas do que as da Comissão Europeia, referem que o desemprego deverá passar dos 9,2% este ano para 10,2% no próximo. E que deverá chegar a 10,3% no final de 2010.
-Parcialmente de: Diário de Notícias
Vento português em força nos EUA
A EDP Renováveis controla 100% da norte-americana Horizon Wind Energy.
É o 21.º parque eólico que a EDP inaugura nos EUA. O total do investimento no Meadow Lake será de 1800 milhões de dólares. Fortalecer as relações com a maior potência económica mundial e aumentar as trocas comerciais são os objectivos.
18 de Novembro. Estado do Indiana, Estados Unidos da América. A EDP inaugurou mais um parque eólico. Aquele que, dentro de três anos, será o maior parque do continente americano. António Mexia, presidente da eléctrica nacional, cortou a fita na cerimónia de inauguração da primeira fase do novo parque. Esta fase tem uma capacidade instalada de 200 MW (megawatts) e implicou um investimento de 400 milhões de dólares.
O plano da EDP é ambicioso, e o Meadow Lake irá crescer ainda mais. A segunda fase está já em construção e contará com mais 100 MW de potência e 200 milhões de dólares de investimento. Até ao final de 2010, surgirão mais duas fases, sendo que o objectivo da empresa é atingir os 1000 MW, antes de 2014. Alcançada a meta, este será o maior parque eólico dos EUA, num investimento total de 1800 milhões de dólares. Mais: se todas as fases estiverem concluídas dentro de três anos, o Governo norte-americano irá apoiar a empresa em 540 milhões de dólares.
Durante a inauguração, António Mexia sublinhou a vontade de reforçar os investimentos nos EUA: "Queremos reafirmar aqui hoje o nosso compromisso de investir nesta região e a nossa vontade de continuar aqui".
Além de criar 450 postos de trabalho, as duas primeiras fases deste projecto evitarão a emissão de 960 mil toneladas de dióxido de carbono. Este investimento está englobado nos quatro mil milhões de dólares que a eléctrica quer investir até 2012. Nos próximos três anos serão criados cinco mil empregos.
Além do impacto na criação de emprego, segundo o embaixador português em Washington, João de Vallera, aumentar as trocas comerciais com os EUA e fortalecer as relações com a maior potência económica mundial são os objectivos de Portugal nos EUA. "As nossas relações são assentes em objectivos estratégicos e na partilha de valores comuns", explicou o embaixador. "Os EUA têm sido essenciais na internacionalização da economia portuguesa", concluiu.
A EDP veio para ficar. Depois do estado do Indiana, Washington, Ohio, Maine e Califórnia são os senhores que se seguem. Fora dos EUA, a eléctrica está já de olho no Canadá, assim como noutras áreas das renováveis, avançou ao JN Gabriel Alonso, presidente da Horizon, empresa através da qual a EDP Renováveis opera nos EUA.
-Jornal de Notícias (Catarina Craveiro), Diário Económico
sábado, 21 de novembro de 2009
Acelerador de partículas do CERN volta a operar um ano depois
Depois de um ano de atrasos e reparações, o Grande Colisor de Hadrões voltou a ser activado e os cientistas do CERN estão optimistas.
A experiência visa recrear as condições que deram origem ao “Big Bang” mas constitui, segundo alguns, um perigo para a Terra.
Conhecido pela sigla inglesa LHC, o maior acelerador de partículas alguma vez construído é um dispositivo gigantesco concebido num túnel circular de 27 quilómetros, colocado a 100 metros de profundidade na fronteira franco-suíça.
“As propriedades magnéticas da máquina são boas, a abertura está livre, não há nada pegado à conduta do feixe, em qualquer local, por isso é um sinal muito encorajador e um avanço notável”, disse Mike Lammont, o responsável pela operação.
A equipa de cientistas espera que a máquina ajude a desvendar as origens do universo através da colisão de partículas que só atingirão os níveis pretendidos em Janeiro.
Os investigadores esperam compreender os fundamentos da matéria ao nível dos átomos e das partículas sucessivamente mais pequenas que os compõem, e das forças que regem as suas interacções.
O projecto custou quase 4 mil milhões de euros e demorou 12 anos para ser construído.
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Uma em cada cinco crianças é pobre
Uma em cada cinco crianças portuguesas é pobre.
Portugal é o segundo país da Europa com maior índice de pobreza infantil, com uma taxa superior a 20 por cento.
Estes foram alguns dos dados deixados pela pró-reitora da Universidade do Minho, Paula Cristina Martins, na abertura do seminário sobre pobreza infantil que ontem teve lugar no Instituto de Estudos da Criança, no dia em que se assinalaram os 20 anos da assinatura da Convenção dos Direitos da Criança.
Promovido pela Rede Europeia Anti-Pobreza em Portugal, um dos objectivos deste seminário foi retratar a realidade portuguesa no que toca à pobreza infantil, contando, para isso, com a presença de vários oradores vindos de várias universidades do país.
Amélia Basto, da Universidade Técnica de Lisboa, apresentou alguns dos indicadores nacionais que caracterizam a situação portuguesa.
No inquérito do Eurostat (Gabinete de Estatística da União Europeia) às condições de vida e rendimento das famílias —dados de 2008—Portugal apresenta um risco de pobreza mais elevado do que acontece nos restantes países da União Europeia mas, no que concerne às crianças, esse risco é ainda superior.
“Cerca de 23% das crianças em Portugal estão em risco de pobreza. As crianças são o grupo mais vulnerável à pobreza”, diz Amé lia Bastos, considerando que estes são valores preocupantes pelas consequências que a pobreza tem ao nível dos mais novos.
Presente também neste seminário, o presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza em Portugal, Pe. Agostinho Jardim Moreira, afirmou que qualquer situação de pobreza corresponde a uma ausência dos direitos fundamentais, considerando que os efeitos de uma vivência de pobreza nas crianças são mais nefastos: têm menos possibilidades de serem saudáveis, de terem êxito na escola e de estarem afastados do sistema judicial.
Nesse sentido, o responsável deixou algumas propostas e recomendações elaboradas pela REAPN, onde se destaca a criação de um observatório nacional para as questões da infância, com vista a colmatar a necessidade de um diagnóstico sobre a situação das crianças no nosso país. Para além dos indicadores e a caracterização da situação de pobreza infantil, neste seminário foram também abordados temas como as políticas sociais e os trajectos de vida na infância.
Maria João Leote de Carvalho, da Universidade de Lisboa, Lirene Finfler, da prefeitura de Porto Alegre/Universidade Federal de Rio Grande do Sul foram os convidados do painel sobre trajectos de vida.
Lourdes Muñoz, da U. Complutense de Madrid e Edmundo Martinho, da Segurança Social falaram sobre políticas sociais.
-Correio do minho (Paula Maia)
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Cientistas fotografam peixe raro a 7,6 mil metros de profundidade
Pela primeira vez, mini-submarino registra peixes vivos em fossa na costa da Nova Zelândia.
Cientistas que trabalham na costa da Nova Zelândia conseguiram fotografar peixes que habitam regiões profundas do oceano, 7.560 metros abaixo da superfície.
É a primeira vez que se vê peixes vivos em tamanha profundidade no Hemisfério Sul.
As criaturas, de aparência estranha e coloração rosada, foram fotografadas quando nadavam na Fossa de Kermadec, uma vala situada no fundo do mar perto da costa neo-zelandesa.
A equipe de pesquisadores vinha estudando a área com uma sonda submarina construída para suportar grande pressão.
O recorde oficial é de 1970, quando uma espécie foi localizada na Fossa de Porto Rico a uma profundidade de 8,37 km
No ano passado, a mesma equipe registrou a presença de peixes a 7.700 metros - a maior profundidade em que peixes foram filmados até hoje, segundo a equipe.
Os animais haviam sido encontrados na Fossa do Japão, no Oceano Pacífico, ao norte do Equador.
Aparência semelhante
As duas expedições integram o projecto Hadeep, que tenta expandir o conhecimento sobre a vida nas fossas oceânicas, as regiões mais profundas do mar.
Os peixes encontrados no mar profundo perto da Nova Zelândia têm aparência muito semelhante à daqueles encontrados no ano passado: de cor rosa pálida, com corpos arredondados e caudas longas - mas são, na verdade, de espécies diferentes.
Os habitantes da Fossa Kermadec são de uma espécie conhecida como Notoliparis kermadecensis, enquanto os da Fossa do Japão são da espécie Pseudoliparis amblystomopsis.
"O que nos intriga é que cada uma das fossas parece ter sido colonizada por esses peixes, apesar de estarem em hemisférios diferentes", afirmou o pesquisador Monty Priede, diretor do Oceanlab, da Universidade de Aberdeen, na Escócia, e responsável pelo projecto Hadeep. "Presumimos que evoluíram a partir de ancestrais semelhantes que habitavam regiões mais rasas."
"Essas espécies nunca são encontradas fora das fossas - são regiões muito isoladas. Você pode imaginar as fossas como se fossem ilhas."
Os peixes foram fotografados com o uso de um mini-submarino acoplado com uma câmara, conectado a um barco e controlado a partir da superfície.
O submarino foi carregado com peixes podres, para atrair os animais do fundo do mar e permitir que eles fossem fotografados e estudados.
Mas, diferentemente de 2008, neste ano a equipe de cientistas não conseguiu filmar os peixes (apenas fotografou), porque o submarino principal, que levava o equipamento de vídeo, foi perdido durante a operação.
Alan Jamieson, da empresa Oceanlab, que coordena o projecto, disse que ficou "devastado" com a perda do equipamento, avaliado em 150 mil libras (cerca de R$ 430 mil).
Sem Consenso
O debate sobre quais seriam as espécies de peixes a viver nas maiores profundidades do oceano divide especialistas.
Em 1960, os pesquisadores Jacques Piccard e Don Walsh baixaram a 10.910 metros na Fossa das Marianas, o ponto mais profundo dos oceanos.
Em seu livro "Seven Miles Down", Piccard relatou ter visto um tipo de peixe. Mas especialistas dizem que a 10 mil metros de profundidade, a pressão faria com que as janelas se curvassem, tornando difícil a visão do lado externo.
O recorde oficial do peixe encontrado à maior profundidade é do Abyssobrotula galatheae, localizado no fundo da Fossa de Porto Rico, em 1970, a uma profundidade de mais de 8.370 metros.
Os pesquisadores tentaram retirar o peixe para estudá-lo, mas ele morreu antes de chegar à superfície.
A descoberta da equipe da Oceanlab tem o recorde para o peixe de maior profundidade estudado vivo.
O pesquisador Monty Priede disse esperar que mais peixes possam ser eventualmente vistos a profundidades ainda maiores.
-BBC Brasil
Cientistas que trabalham na costa da Nova Zelândia conseguiram fotografar peixes que habitam regiões profundas do oceano, 7.560 metros abaixo da superfície.
É a primeira vez que se vê peixes vivos em tamanha profundidade no Hemisfério Sul.
As criaturas, de aparência estranha e coloração rosada, foram fotografadas quando nadavam na Fossa de Kermadec, uma vala situada no fundo do mar perto da costa neo-zelandesa.
A equipe de pesquisadores vinha estudando a área com uma sonda submarina construída para suportar grande pressão.
O recorde oficial é de 1970, quando uma espécie foi localizada na Fossa de Porto Rico a uma profundidade de 8,37 km
No ano passado, a mesma equipe registrou a presença de peixes a 7.700 metros - a maior profundidade em que peixes foram filmados até hoje, segundo a equipe.
Os animais haviam sido encontrados na Fossa do Japão, no Oceano Pacífico, ao norte do Equador.
Aparência semelhante
As duas expedições integram o projecto Hadeep, que tenta expandir o conhecimento sobre a vida nas fossas oceânicas, as regiões mais profundas do mar.
Os peixes encontrados no mar profundo perto da Nova Zelândia têm aparência muito semelhante à daqueles encontrados no ano passado: de cor rosa pálida, com corpos arredondados e caudas longas - mas são, na verdade, de espécies diferentes.
Os habitantes da Fossa Kermadec são de uma espécie conhecida como Notoliparis kermadecensis, enquanto os da Fossa do Japão são da espécie Pseudoliparis amblystomopsis.
"O que nos intriga é que cada uma das fossas parece ter sido colonizada por esses peixes, apesar de estarem em hemisférios diferentes", afirmou o pesquisador Monty Priede, diretor do Oceanlab, da Universidade de Aberdeen, na Escócia, e responsável pelo projecto Hadeep. "Presumimos que evoluíram a partir de ancestrais semelhantes que habitavam regiões mais rasas."
"Essas espécies nunca são encontradas fora das fossas - são regiões muito isoladas. Você pode imaginar as fossas como se fossem ilhas."
Os peixes foram fotografados com o uso de um mini-submarino acoplado com uma câmara, conectado a um barco e controlado a partir da superfície.
O submarino foi carregado com peixes podres, para atrair os animais do fundo do mar e permitir que eles fossem fotografados e estudados.
Mas, diferentemente de 2008, neste ano a equipe de cientistas não conseguiu filmar os peixes (apenas fotografou), porque o submarino principal, que levava o equipamento de vídeo, foi perdido durante a operação.
Alan Jamieson, da empresa Oceanlab, que coordena o projecto, disse que ficou "devastado" com a perda do equipamento, avaliado em 150 mil libras (cerca de R$ 430 mil).
Sem Consenso
O debate sobre quais seriam as espécies de peixes a viver nas maiores profundidades do oceano divide especialistas.
Em 1960, os pesquisadores Jacques Piccard e Don Walsh baixaram a 10.910 metros na Fossa das Marianas, o ponto mais profundo dos oceanos.
Em seu livro "Seven Miles Down", Piccard relatou ter visto um tipo de peixe. Mas especialistas dizem que a 10 mil metros de profundidade, a pressão faria com que as janelas se curvassem, tornando difícil a visão do lado externo.
O recorde oficial do peixe encontrado à maior profundidade é do Abyssobrotula galatheae, localizado no fundo da Fossa de Porto Rico, em 1970, a uma profundidade de mais de 8.370 metros.
Os pesquisadores tentaram retirar o peixe para estudá-lo, mas ele morreu antes de chegar à superfície.
A descoberta da equipe da Oceanlab tem o recorde para o peixe de maior profundidade estudado vivo.
O pesquisador Monty Priede disse esperar que mais peixes possam ser eventualmente vistos a profundidades ainda maiores.
-BBC Brasil
Talk-show de Oprah vai acabar em 2011
Preparados ou não, aqui vai: após mais de duas décadas de transmissões regulares, o talk-show de Oprah Winfrey vai acabar. Os fãs da apresentadora - a mulher mais poderosa do show biz americano, de acordo com a Forbes - podem marcar nas suas agendas o dia 9 de Setembro de 2011. It’s the end.
Oprah com Al Gore, durante um programa em 2000
Anos a fio a mostrar a uma audiência média semanal cifrada em mais de 40 milhões de pessoas momentos emblemáticos da televisão americana, a rainha da TV desce do seu trono.
Para trás ficam imagens como a do actor Tom Cruise a saltar em cima do sofá do estúdio declarando o seu amor pela namorada (e actual mulher) Katie Holmes, que até deu origem à expressão “jumping the couch”, que entrou no léxico coloquial dos americanos quando estes se querem referir a alguém que perdeu a cabeça.
Outro dos momentos que vai ficar para a história da televisão americana aconteceu em 2004, quando Oprah ofereceu a todos os membros da plateia um carro novo, originando uma sessão de histeria colectiva entre o público.
A sua entrevista a Michael Jackson, em 1993, quando o cantor decidiu falar pela primeira vez sobre o facto de a sua pele estar a tornar-se gradualmente mais branca devido à vitíligo, foi a mais vista de sempre na televisão nacional, tendo reunido 62 milhões de americanos frente ao ecrã e perto de 100 milhões de pessoas no resto do mundo.
O apoio expresso que Oprah deu a Barack Obama durante a campanha para as presidenciais foi igualmente considerado fundamental para a sua vitória.
A atmosfera de à-vontade e de conversa franca que imprimiu ao seu programa redefiniram os talk-shows americanos, transformando Oprah num fenómeno cultural não só nos Estados Unidos mas em todo o Mundo, uma vez que o programa é transmitido em 145 países, incluindo Portugal (SIC Mulher).
Mas tudo tem um fim, e o “The Oprah Winfrey Show” também. O anúncio será oficializado hoje, pela própria Oprah, durante o seu programa em directo, mas um porta-voz da sua produtora, a Harpo (o nome de Oprah ao contrário) já avançou a notícia aos media.
“Oprah Winfrey vai pôr fim ao seu talk-show", declarou Don Halcombe. “Ela vai falar sobre isso no seu programa de amanhã [hoje]”.
O programa acaba oficialmente no dia 9 de Setembro de 2011, na recta final da sua 25ª temporada.
O império Oprah
O talk-show de Oprah teve as suas origens em 1984, quando a apresentadora se mudou para Chicago para ser a cara do programa da manhã da WLS-TV, uma estação local, o "AM Chicago”. Depressa este programa se tornou o talk-show mais visto na região e, passado um ano, tinha expandido o seu formato, passando para uma hora de emissão e sendo rebaptizado de "The Oprah Winfrey Show”. Em 1986 passou a ser emitido em todo o país, depois de a CBS ter comprado os direitos de transmissão.
Em Agosto de 2004, Winfrey assinou uma extensão do contrato para que o seu programa permanecesse no ar até 2011. E assim será, sem renovações posteriores.
Durante todos estes anos o talk-show serviu igualmente de rampa de lançamento para a carreira de várias pessoas: Mehmet Oz, o especialista em nutrição e saúde que já lançou uma série de livros sobre dietas que foram best-sellers, Phil McGraw, especialista em relacionamentos e famílias, que tem o seu próprio programa (Dr. Phil, transmitido na SIC Mulher), Suze Orman, especialista em assuntos financeiros, Martha Beck, uma life coach e, claro, Gayle King, a sua amiga de sempre e companheira de todas as ocasiões.
Pelo caminho, Winfrey foi igualmente revelando as suas batalhas contra o excesso de peso e relatou os abusos sexuais que sofreu em criança.
Através do seu programa, Oprah constituiu todo um império paralelo nos media mas também na filantropia: o popular clube literário Oprah's Book Club, a revista “O Magazine”, o Oxygen Media (um canal por cabo dedicado às mulheres que funciona 24 horas por dia), a fundação humanitária Oprah's Angel Network e, a título pessoal, a Oprah Winfrey Leadership Academy for Girls, a escola para raparigas que construiu a sul de Joanesburgo e que inaugurou em Janeiro de 2007.
De acordo com o “New York Times”, apesar de terminar o programa, Oprah, de 55 anos, não vai largar tudo para envelhecer frente à lareira. A apresentadora irá dedicar-se a um canal por cabo com o seu nome, o OWN (Oprah Winfrey Network). A Discovery Communications irá ser co-proprietária do canal, que funcionará em regime de pay-per-view. A saída de Oprah de canal aberto para um canal por cabo poderá vir a ser uma boa aposta. A apresentadora parece ter um toque de Midas e os anunciantes irão com ela para onde ela quiser, embora ainda se desconheça qual o papel que Oprah terá no novo canal, indica o “NY Times”.
A única coisa que se sabe, para já, é que o “The Oprah Winfrey Show”, tal como o conhecemos agora, não terá lugar no OWN.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Os temas esquecidos no efeito de estufa
Controlar a população da Terra e limitar os nascimentos será uma das possibilidades de reduzir a ameaça climática, conclui o relatório do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), publicado ontem. O documento não deverá ser discutido na Cimeira de Copenhaga, pois os temas demográficos têm estado do exterior do debate.
Segundo os demógrafos das Nações Unidas, nascem por semana 1,5 milhões de humanos. Em 2050, a população mundial, actualmente a rondar 6,8 mil milhões de pessoas, deverá estabilizar em torno dos 9 mil milhões.
Também fora do debate climático estará outro tema, o dos "outros" gases de efeito de estufa. São mais conhecidos o dióxido de carbono e metano, mas os cientistas estão a estudar o efeito devastador de alguns compostos contendo flúor e que a indústria produz em crescentes quantidades. Alguns destes gases, entre eles fluoreto de azoto ou os clorofluorcarbonetos (que se encontram no lixo de banais electrodomésticos), são muito mais eficazes do que o dióxido de carbono a bloquear uma parte da luz solar que o planeta deveria libertar para o espaço, em certas frequências de infravermelhos.
Placa gráfica Radeon HD 5970 bate record de velocidade
Esta nova placa da Radeon está equipada com dois GPUs Radeon HD 5870, ligados por um bus PCI Express com 48 linhas.
A nível de caracteristicas, a nova Radeon HD 5970 tem quase tudo a dobrar da anterior placa gráfica Radeon HD 5870, podendo quase dizer-se que a HD 5970 é duas HD 5870 em uma. Como se vai verificar nesta breve descrição das caracteristicas desta nova e veloz placa gráfica.
Têm 2x 1GB de memoria, 2x 80 unidades de processamento de texturas, 2x 1600 unidades de processamento de shaders, 2x 256 bits de bus de memória. A frequência a que os GPUs trabalham é que foi diminuída para 725 e 1000 MHz, por forma a regular o nível de temperaturas elevadas dentro da margem de segurança.
Apenas a PowerColor disponibilizou a informação de um preço recomendado para Portugal, que é de 579euros.
A nível de caracteristicas, a nova Radeon HD 5970 tem quase tudo a dobrar da anterior placa gráfica Radeon HD 5870, podendo quase dizer-se que a HD 5970 é duas HD 5870 em uma. Como se vai verificar nesta breve descrição das caracteristicas desta nova e veloz placa gráfica.
Têm 2x 1GB de memoria, 2x 80 unidades de processamento de texturas, 2x 1600 unidades de processamento de shaders, 2x 256 bits de bus de memória. A frequência a que os GPUs trabalham é que foi diminuída para 725 e 1000 MHz, por forma a regular o nível de temperaturas elevadas dentro da margem de segurança.
Apenas a PowerColor disponibilizou a informação de um preço recomendado para Portugal, que é de 579euros.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Manual do H1N1
Gripe A
Perguntas e respostas que explicam tudo sobre o vírus que está a assustar o mundo.
O QUE DISTINGUE O A (H1N1) DO VÍRUS QUE CAUSA A GRIPE SAZONAL?
O vírus influenza A (H1N1) é um novo subtipo do vírus da gripe que afecta os humanos. Contém genes dos vírus do porco, das aves e das pessoas, numa combinação única. É esta a principal característica que o distingue do vírus causador da gripe normal.
OS SINTOMAS DESTA GRIPE SÃO DIFERENTES DOS DA GRIPE SAZONAL?
Os sintomas - febre alta, tosse, arrepios de frio, fadiga, dores no corpo, na cabeça e na garganta, vómitos e diarreia - coincidem com os da gripe sazonal, mas a componente gastrointestinal surge particularmente acentuada.
QUAL O PERÍODO DE INCUBAÇÃO DO VÍRUS E O DE CONTÁGIO?
O vírus pode ficar no organismo de 24 a 48 horas, até que apareçam os primeiros sintomas. O contágio ocorre ainda antes do aparecimento dos sintomas, e até sete dias após o início dos mesmos.
COMO SE PROPAGA?
O vírus passa de pessoa para pessoa, através do ar. O contágio só é eficaz em distâncias inferiores a um metro. Os espirros, a tosse, as secreções nasais ou dos olhos são as formas de o vírus se espalhar. Tocar numa superfície contaminada e de seguida mexer nos olhos, boca ou nariz também pode levar à disseminação do vírus.
COMO NOS PODEMOS PROTEGER?
Lavando as mãos com sabão, várias vezes por dia. Deve-se evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca. É importante comer bem, dormir o necessário e gerir o stress, para manter o sistema imunitário de boa saúde e pronto a combater o vírus.
QUAIS SÃO OS VÍRUS MAIS PERIGOSOS?
Aqueles com grande capacidade de invadir diferentes órgãos, facilidade em multiplicar-se e de se disseminar. Tipicamente, os vírus influenza A, cujo reservatório natural são as aves aquáticas, são mais agressivos.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE A NOVA ESTIRPE A (H1N1) E A GRIPE DOS PORCOS E A DAS AVES?
A nova estirpe apresenta genes característicos dos humanos, dos porcos e das aves, pelo que é capaz de atingir cada uma destas três espécies. A gripe dos porcos afecta preferencialmente estes animais, enquanto a das aves está adaptada a estas espécies. No caso da gripe das aves provocada pelo vírus H5N1, ocorreu transmissão destes animais para as pessoas, em situações de contacto muito próximo, e nunca ficou provada a transmissão pessoa a pessoa.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DO H1N1?
Numa primeira fase, o diagnóstico faz-se pelos sintomas sugestivos de gripe. A prova final apenas surge após um exame laboratorial a material colhido no nariz. O teste implica uma análise genética ao vírus, de forma a que este seja completamente caracterizado.
HÁ MEDICAMENTOS PARA TRATAR A GRIPE?
Há quatro antivirais, mas nem todos são eficazes para a totalidade dos vírus. No caso da gripe H1N1, o vírus é sensível aos medicamentos Tamiflu e Relenza. As substâncias impedem a sua replicação no organismo, tornando mais curto o período de duração da doença, diminuindo a severidade dos sintomas e estancando o contágio. É forçoso que sejam tomadas nas primeiras 24 a 48 horas após o aparecimentos dos sintomas iniciais.
HÁ RISCO DE APARECIMENTO DE RESISTÊNCIA AOS MEDICAMENTOS?
Se não forem seguidas as indicações terapêuticas, há um sério risco de o vírus se ir adaptando aos medicamentos e de ganhar resistências. Este processo é semelhante ao que acontece com as bactérias e os antibióticos, e traduz-se numa adaptação dos organismos ao meio ambiente.
QUANTO TEMPO O VÍRUS SOBREVIVE FORA DO CORPO?
Varia muito, de acordo com as condições de humidade e temperatura. Estima-se que não sobreviva mais do que algumas horas.
FAZ SENTIDO TOMAR MEDICAMENTOS PREVENTIVAMENTE?
A estratégia adoptada depende do contexto epidemiológico. Em Espanha, por exemplo, país com fortes ligações ao México, onde tudo começou, existem dezenas de casos confirmados e foi verificada a transmissão secundária os infectados e as pessoas que com eles mantiveram contacto tomam, profilacticamente, os antivirais. Como em Portugal não existe um risco tão grande de contágio, normalmente não se recorre aos medicamentos tão cedo, mas como já foi referido, a estratégia adoptada depende do contexto epidemiológico.
A VACINA PARA A GRIPE SAZONAL É EFICAZ CONTRA O A (H1N1)?
Quando existe uma coincidência total entre a estirpe causadora da gripe e a que faz parte da vacina, a protecção ultrapassa os 90 por cento. Se a coincidência não é total, mas parcial, ocorre uma certa protecção, dita cruzada. Na última vacina sazonal, estava incluída uma estirpe de um vírus H1N1. É de prever, portanto, que as pessoas imunizadas sejam mais resistentes a esta nova estirpe do que aquelas que não foram vacinadas.
QUANTAS PESSOAS MORREM NA GRIPE SAZONAL EM PORTUGAL?
A época de gripe coincide com os meses do Outono e do Inverno. A mortalidade pode variar entre zero e muitos milhares. Em 2008/09 ocorreram cerca de 1 500 óbitos associados à gripe 80% dos casos correspondendo a idosos. No ano anterior, a mortalidade foi próxima de zero. Em média, há 2 400 mortes anuais, em Portugal, causadas por gripe. Valores muito acima da média aconteceram em 1998/99, com mais de 5 mil mortos. Regra geral, há uma relação directa entre a percentagem da população afectada e a mortalidade.
SE MORREU TÃO POUCA GENTE ATÉ AGORA, PORQUE É QUE ESTÃO A SER TOMADAS TANTAS MEDIDAS?
As precauções foram accionadas por se tratar de uma introdução rápida de um novo vírus causador de gripe nos humanos. O facto de se tratar de um organismo desconhecido, para o qual ninguém no mundo apresenta imunidade, fez temer o surgimento de uma nova pandemia. Um vírus novo tem a capacidade de infectar pessoas mesmo fora do período sazonal da gripe, ou seja, de atingir os dois hemisférios em simultâneo.
ESTÁ PREVISTO O APARECIMENTO DE UMA VACINA?
Há a possibilidade de esta nova estirpe ser incluída na vacina para a gripe sazonal. A decisão ficará dependente do que se passar nos próximos meses, no hemisfério sul. Os cientistas precisam de perceber se esta estirpe será dominante relativamente às estirpes circulantes. De qualquer modo, a produção de uma vacina tardará, pelo menos, três meses.
FONTES: Centro de Controlo de Doenças; Filipe Froes, pneumologista e consultor da Direcção-Geral de Saúde; European Centre for Disease Prevention and Control; Gabriela Gomes, epidemiologista do Instituto Gulbenkian de Ciência
Nasa anuncia descoberta de água em cratera da Lua
(noticiado na passada sexta-feira)
Impacto de foguete contra cratera no Polo Sul da Lua produz nuvem de material contendo água
SÃO PAULO - Dados preliminares da sonda Lcross indicam que a missão descobriu água durante os impactos de 9 de outubro com uma região em sombra perpétua no fundo da cratera Cabeus, perto do Polo Sul lunar.
O impacto criado pelo estágio superior do foguete Centauro produziu uma pluma de material dividida em duas partes, ejetado das profundezas da cratera. A primeira parte era composta de vapor e poeira fina e segunda, de material mais denso. Esse material não era exposto à luz do Sol há bilhões de anos.
Cientistas especulavam há anos sobre a explicação para as quantidades de hidrogênio detectadas nos polos lunares por missões anteriores. A descoberta de água pela Lcross ajuda a responder à pergunta. A água na Lua pode estar mais disseminada e existir em quantidade maior que a esperada, diz nota da Nasa.
Além disso, regiões lunares em sombra perpétua podem ter a chave da história e da evolução do Sistema Solar. E a água e outros compostos descobertos poderão ser recursos para astronautas em futuras missões.
Desde os impactos, a equipe cientistas da missão Lcross trabalha para analisar os dados que a nave recolheu. A equipe concentrou-se nos espectrômetros, que trazem as informações mais precisas sobre a presença de água.
Ampliação da imagem da pluma de material impelida pelo impacto na Lua. Divulgação/Nasa
"Estamos extasiados", disse Anthony Colaprete, principal cientista da missão. "Diversas linhas de evidência mostram que a água estava presente tanto na pluma mais leve e na cortina de dejetos criada pelo impacto do Centauro. A concentração e distribuição da água e outras substâncias requerem mais análise, mas é seguro dizer que Cabeus contém água".
Impacto de foguete contra cratera no Polo Sul da Lua produz nuvem de material contendo água
SÃO PAULO - Dados preliminares da sonda Lcross indicam que a missão descobriu água durante os impactos de 9 de outubro com uma região em sombra perpétua no fundo da cratera Cabeus, perto do Polo Sul lunar.
O impacto criado pelo estágio superior do foguete Centauro produziu uma pluma de material dividida em duas partes, ejetado das profundezas da cratera. A primeira parte era composta de vapor e poeira fina e segunda, de material mais denso. Esse material não era exposto à luz do Sol há bilhões de anos.
Cientistas especulavam há anos sobre a explicação para as quantidades de hidrogênio detectadas nos polos lunares por missões anteriores. A descoberta de água pela Lcross ajuda a responder à pergunta. A água na Lua pode estar mais disseminada e existir em quantidade maior que a esperada, diz nota da Nasa.
Além disso, regiões lunares em sombra perpétua podem ter a chave da história e da evolução do Sistema Solar. E a água e outros compostos descobertos poderão ser recursos para astronautas em futuras missões.
Desde os impactos, a equipe cientistas da missão Lcross trabalha para analisar os dados que a nave recolheu. A equipe concentrou-se nos espectrômetros, que trazem as informações mais precisas sobre a presença de água.
Ampliação da imagem da pluma de material impelida pelo impacto na Lua. Divulgação/Nasa
"Estamos extasiados", disse Anthony Colaprete, principal cientista da missão. "Diversas linhas de evidência mostram que a água estava presente tanto na pluma mais leve e na cortina de dejetos criada pelo impacto do Centauro. A concentração e distribuição da água e outras substâncias requerem mais análise, mas é seguro dizer que Cabeus contém água".
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Sabia que a água dos oceanos veio... do espaço!
A água dos oceanos foi trazida à Terra por asteróides cobertos de gelo dezenas de milhões de anos depois da formação dos planetas do Sistema Solar, indica um estudo hoje publicado na revista "Nature".
O resultado desta investigação contraria a ideia geralmente aceite de que os oceanos e a atmosfera se formaram a partir de gases vulcânicos.
Segundo o principal autor do estudo, o geoquímico francês Francis Albarède, da Escola Normal Superior de Lyon, "asteróides gigantes cobertos de gelo" chocaram com a Terra entre 80 e 130 milhões de anos depois da formação do planeta, trazendo-lhes as suas reservas de água.
Ao introduzir-se no manto terrestre, essa água permitiu o aparecimento da "tectónica das placas, que poderá ter sido crucial para o aparecimento da vida", sublinha o investigador.
O fenómeno seria também responsável pela formação da atmosfera, até agora atribuída a "vapores emitidos durante o dealbar do nosso planeta", afirma o investigador num comunicado divulgado pelo Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS) de França.
"A Lua e a Terra eram basicamente secos logo após a formação da Lua, na sequência de um impacto gigante na proto-Terra” (primeiro estado geológico da Terra), lê-se no comunicado.
Tendo em conta cálculos recentes, as temperaturas eram demasiado elevadas entre o Sol nos seus inícios e a órbita de Júpiter para que elementos voláteis, como vapor de água, pudessem condensar-se nos "embriões planetários".
Comparando Marte, Vénus e a Terra, três planetas com histórias diferentes, o que distingue a Terra é a existência de placas tectónicas, de oceanos líquidos e de vida.
Num momento em que se procuram planetas extra-solares, deveria tentar saber-se por que razão estes três planetas do Sistema Solar são tão diferentes, sugere o cientista francês.
Chuva vermelha na Índia
Células contidas na chuva vermelha
Extraterrestres caíram do céu. Essa é a conclusão dos físicos Godfrey Louis e Santosh Khumar, da Universidade Mahatma Gandhi, na Índia.
Tudo começou entre julho e setembro de 2001. Foi quando ocorreu uma chuva vermelha em uma região do país. As roupas das pessoas ficaram manchadas com algo que lembrava sangue. Desde então, eles tentam entender o que provocou aquilo. E em 2006, publicaram o resultado de suas pesquisas: a chuva vermelha continha células alienígenas. Células verdadeiras, capazes de se reproduzir e tudo.
"No começo pensamos que poderia ser algas ou pólen. Quando olhamos as partículas no microscópio, percebemos que elas têm o tamanho de células sanguíneas de mamíferos", disse Godfrey.
Mas a hipótese era estranha. Seria preciso muito sangue para provocar as 50 toneladas de partículas que os dois cientistas estimaram ter caído em dois meses. Foi então que eles descobriram que poucas horas antes da primeira chuva vermelha, que os moradores da região ouviram um estrondo no céu.
O físico acredita que o barulho poderia ter sido a explosão de um meteoro.
Se foi isso mesmo, as células teriam chegado de carona na rocha e se diluído na chuva.
Os estudos mostraram que células são feitas de 50% de carbono e 45% de oxigênio (as células terráqueas também são ricas nesses elementos), não têm DNA e se reproduzem na temperatura de até 300 ºC.
Esses resultados não são conclusivos. Outros laboratórios precisam comprová-los para que haja certeza. Aí, quem sabe se a ciência poderá dizer que não estamos sozinhos no universo.
-Centro de Ufologia Brasileiro
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