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sábado, 28 de novembro de 2009

Vacina causa 18 reacções graves

Gripe A: Infarmed notificado em 60 casos de efeitos secundários.


Há fraca adesão à vacinação mas responsáveis negam fracasso.


Dezoito pessoas tiveram reacções adversas graves depois de serem vacinadas contra a gripe A. Outras 42 tiveram reacções ligeiras. Os casos foram notificados até 25 de Novembro para a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).

Além das duas mortes fetais – cuja relação com a vacina é improvável, segundo a autoridade de saúde europeia – registaram-se duas hospitalizações e algumas pessoas ficaram incapacitadas temporariamente para o trabalho. Este é o balanço do primeiro mês da vacinação feito ontem pelo presidente do Infarmed, Vasco Maria.

Segundo o Infarmed, houve casos de mialgias, febre, reacções no local da administração, náuseas e vómitos. Vasco Maria alerta por isso para o desconhecimento dos efeitos dos medicamentos: “Por vezes, as reacções adversas surgem anos após estarem no mercado.”

Portugal já recebeu 214 mil doses de vacinas mas só foram vacinadas 96 mil pessoas no Continente, de acordo com Graça Freitas, subdirectora-geral da Saúde.

A responsável não receia “que sobrem vacinas” porque mais pessoas serão vacinadas após esgotados os grupos prioritários.

Num universo de 60 mil grávidas nos 2º e 3º trimestres de gestação, foram vacinadas apenas 5 mil, o que corresponde a uma taxa de vacinação de 8,3 por cento. Diz Graça Freitas que “as grávidas tinham indicação do médico para a vacina, mas não apareceram nos centros de saúde por medo”.


2500 MORREM ESTA SEMANA

O director-geral da Saúde desvaloriza a importância das mortes relacionadas com a gripe A, frisando que todos os anos morrem pessoas devido à gripe sazonal e a outras causas. "Esta semana vão morrer em Portugal 2500 portugueses. Sempre assim aconteceu no Inverno. Por ano, morrem 105 mil a 110 mil indivíduos", refere Francisco George. Quanto às mortes fetais diz ser uma coincidência temporal: "Após as 28 semanas de gestação temos seis mortes por mês." Registaram-se ainda quatro reacções adversas por mês de síndrome Guillain-Barré. Francisco George rejeita ainda a existência de um "fracasso" na adesão à vacinação. As recusas devem-se, disse, "ao contexto psicossocial relacionado com a divulgação de notícias alarmistas de casos de morte fetal sem relação causal com a vacina".


GRIPE VISTA À LUPA

20

pessoas encontram-se em risco de vida nas Unidades de Cuidados Intensivos devido à gripe A e um total de 148 necessitaram de ser internadas nos hospitais.

TESTES LIMITADOS

Os ensaios clínicos têm muitas limitações – não incluem, por exemplo, grávidas, crianças e idosos. Porém, tomam medicamentos e os efeitos nestas populações são desconhecidos.

"É DIFÍCIL APURAR A CAUSALIDADE DOS EFEITOS DOS MEDICAMENTOS, SÓ COM BONS CLÍNICOS E MUITO TREINO", Vasco Maria, Presidente do Infarmed


-Correio da Manhã (Cristina Serra) (adaptado)

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