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domingo, 22 de novembro de 2009
Este é o ano de maior corrida aos centros de emprego
Novo desemprego cai, pela primeira vez em 17 meses. Apesar disso, centros de emprego registam mais um recorde de 517,5 mil desempregados.
Até Outubro inscreveram-se nos centros de emprego 608 519 desempregados, um número que já supera o que foi registado ao longo de todo o ano passado. A avaliar pela série do Banco de Portugal que reúne os dados das últimas três décadas, 2009, que ainda não acabou, é já o ano de maior corrida aos centros de emprego.
Surgem, apesar disso, ténues sinais positivos. Ao longo do mês de Outubro inscreveram-se no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) 65 481 novos desempregados, o que represen-ta a primeira queda homóloga (-0,8%) desde Maio de 2008, também explicada pelo efeito base. A redução é mais significativa (-9,8%) face a Setembro deste ano, mês que tinha batido todos os recordes.
A subir e a um ritmo acelerado continua o número de desempregados inscritos no final do mês, ou seja, daqueles que não encontraram solução e permanecem à procura de trabalho. São já 517 526 indivíduos, o maior número alguma vez registado pelo IEFP, num aumento homólogo de 29% (ver gráfico). Fica, ainda assim, muito aquém dos dados revelados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), relativos ao terceiro trimestre do ano, e que apontam para 547,5 mil pessoas à procura de trabalho.
Operários da indústria extractiva e construção (+85,8%), trabalhadores da metalurgia e metalomecânica (+60,5%) e directores e gerentes de pequenas empresas (+42,9%, mas em número inferior) foram os mais penalizados pela subida homóloga do desemprego. Entre os profissionais do ensino regista-se, pelo contrário, uma queda.
A não renovação de contratos a prazo continua a ser a principal causa de desemprego, justificando 40% das novas inscrições.
Os dados ontem revelados são "preocupantes e significativos", reconheceu à Lusa o presidente do IEFP. Francisco Madelino salientou, contudo, o aumento das ofertas de emprego, sinal de "que a economia está a recuperar".
O boletim de informação mensal revela, de facto, que no final de Outubro estavam disponíveis mais de 21 mil ofertas, num aumento homólogo de 22%.
Apesar disso, tanto as ofertas recebidas ao longo do mês de Outubro (-8,6%) como as colocações efectuadas (-11%, cerca de 6 mil) registaram uma queda.
A taxa de desemprego chegou aos 9,8% no terceiro trimestre deste ano. O Governo tem dito que o desemprego deverá começar a descer no início do próximo ano, mas não é essa a convicção da generalidade dos economistas.
As previsões ontem reveladas pela OCDE, mais pessimistas do que as da Comissão Europeia, referem que o desemprego deverá passar dos 9,2% este ano para 10,2% no próximo. E que deverá chegar a 10,3% no final de 2010.
-Parcialmente de: Diário de Notícias
Vento português em força nos EUA
A EDP Renováveis controla 100% da norte-americana Horizon Wind Energy.
É o 21.º parque eólico que a EDP inaugura nos EUA. O total do investimento no Meadow Lake será de 1800 milhões de dólares. Fortalecer as relações com a maior potência económica mundial e aumentar as trocas comerciais são os objectivos.
18 de Novembro. Estado do Indiana, Estados Unidos da América. A EDP inaugurou mais um parque eólico. Aquele que, dentro de três anos, será o maior parque do continente americano. António Mexia, presidente da eléctrica nacional, cortou a fita na cerimónia de inauguração da primeira fase do novo parque. Esta fase tem uma capacidade instalada de 200 MW (megawatts) e implicou um investimento de 400 milhões de dólares.
O plano da EDP é ambicioso, e o Meadow Lake irá crescer ainda mais. A segunda fase está já em construção e contará com mais 100 MW de potência e 200 milhões de dólares de investimento. Até ao final de 2010, surgirão mais duas fases, sendo que o objectivo da empresa é atingir os 1000 MW, antes de 2014. Alcançada a meta, este será o maior parque eólico dos EUA, num investimento total de 1800 milhões de dólares. Mais: se todas as fases estiverem concluídas dentro de três anos, o Governo norte-americano irá apoiar a empresa em 540 milhões de dólares.
Durante a inauguração, António Mexia sublinhou a vontade de reforçar os investimentos nos EUA: "Queremos reafirmar aqui hoje o nosso compromisso de investir nesta região e a nossa vontade de continuar aqui".
Além de criar 450 postos de trabalho, as duas primeiras fases deste projecto evitarão a emissão de 960 mil toneladas de dióxido de carbono. Este investimento está englobado nos quatro mil milhões de dólares que a eléctrica quer investir até 2012. Nos próximos três anos serão criados cinco mil empregos.
Além do impacto na criação de emprego, segundo o embaixador português em Washington, João de Vallera, aumentar as trocas comerciais com os EUA e fortalecer as relações com a maior potência económica mundial são os objectivos de Portugal nos EUA. "As nossas relações são assentes em objectivos estratégicos e na partilha de valores comuns", explicou o embaixador. "Os EUA têm sido essenciais na internacionalização da economia portuguesa", concluiu.
A EDP veio para ficar. Depois do estado do Indiana, Washington, Ohio, Maine e Califórnia são os senhores que se seguem. Fora dos EUA, a eléctrica está já de olho no Canadá, assim como noutras áreas das renováveis, avançou ao JN Gabriel Alonso, presidente da Horizon, empresa através da qual a EDP Renováveis opera nos EUA.
-Jornal de Notícias (Catarina Craveiro), Diário Económico
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