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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

«Origem das Espécies» é tema na Semana da Ciência e Tecnologia



Lisboa – A celebração dos 150 anos sobre a publicação da «Origem das Espécies», de Charles Darwin, é o mote para alguns eventos a acontecer esta semana em várias instituições.

Mais de 100 instituições ligadas à ciência, universidades, museus ou associações, vão apresentar esta semana algumas actividades destinadas a comemorar o aniversário da obra de Darwin, inseridas na Semana da Ciência e Tecnologia. As actividades arrancaram este fim-de-semana com o encerramento do Ano Internacional do Planeta Terra, iniciativa, organizada pela UNESCO sob o título «Planeta Terra, Presente e Futuro», que trouxe a Lisboa personalidades mundiais nas áreas da ciência, da política e da indústria.

No âmbito da celebração, este ano, do bicentenário do nascimento de Charles Darwin e dos 150 anos da publicação do livro «A Origem das Espécies», a 24 de Novembro de 1859, muitas escolas prepararam eventos relacionados com a efeméride. O objectivo é mostrar o que fazem os cientistas, como trabalham e para que servem. Os laboratórios abrirão aos visitantes, haverá exposições e visitas guiadas, «workshops», colóquios e conferências, tertúlias, passeios científicos e observações astronómicas.

Terça-feira, no Centro de Psicologia da Universidade do Porto, o público será convidado a ver como Darwin abordou a evolução das emoções humanas através de reconhecimento emocional de faces. No dia 29 de Novembro, pelas 11h00 horas, o Oceanário de Lisboa promove uma visita guiada temática.

A visita guiada «Darwin e a origem das espécies – uma perspectiva sobre a evolução e adaptação dos organismos marinhos» dará a conhecer melhor a «Teoria da Evolução das Espécies» do biólogo, e incide particularmente nas espécies marinhas. A actividade será limitada a uma lotação de 20 participantes e o acesso é determinado pela ordem de chegada.


-(c) PNN Portuguese News Network

Novo vírus para o iPhone

Podem estar tranquilos os proprietários do iPhone em Portugal, que a nova ameaça de segurança identificada para estes sistemas está especificamente dirigida aos utilizadores holandeses do aparelho, que o usam para serviços de banca móvel e são clientes do banco ING.

Ainda assim é sempre bom registar os detalhes e conhecer o esquema usado nesta ameaça, que os especialistas já classificaram como de maior potencial que a anterior. O worm é considerado pela F-Secure, que o identificou, a primeira "ameaça mal-intencionada para iPhone", passível de levar o equipamento a comportar-se como uma botnet.

Quando tentam aceder ao banco os utilizadores são direccionados para uma página idêntica à original, com um ecrã onde deve ser colocada informação de log-in. Mas o acesso ao ING não é a única condição para ser visado pela ameaça.

De acordo com as informações disponíveis, só os equipamentos modificados para correr software não aprovado pela Apple e que tenham instalado um programa de partilha de ficheiros que permite o acesso remoto aos equipamentos, o Secure Shell, podem ser afectados.

Quando é instalado, este programa usa uma password por defeito e são os utilizadores que não alteraram a password original os mais vulneráveis ao ataque, que pode permitir o acesso remoto aos telefones quando é bem sucedido.

A F-Secure sublinha o facto deste novo worm estar especificamente orientado para uma geografia e um público específico, considerando que isso manterá o número de afectados na casa das centenas, mas também refere que a ameaça tem potencial para se difundir e pode fazê-lo entre utilizadores ligados num mesmo hotspot WiFi, de acordo com explicações dadas à BBC.

O primeiro worm para iPhone foi lançado recentemente e era completamente inofensivo. Visou também os equipamentos preparados para receber software não autorizado pela Apple, com SSH activo, mas apenas substituía o Wallpaper dos smartphones afectados por uma foto do cantor Rick Astley, uma estrela dos anos 80.

Como já afirmou o homem que o desenvolveu, a única razão porque o fez foi com o intuito de chamar a atenção os problemas de segurança do equipamento.

Concentração de gases com efeito de estufa continua a aumentar

A concentração de gases com efeito de estufa atingiu níveis recorde e aproxima-se do "cenário pessimista" previsto pelos cientistas, advertiu a Organização Meteorológica Mundial (OMM) a duas semanas da Cimeira de Copenhaga.

A concentração de gases com efeito de estufa atingiu níveis recorde e aproxima-se do "cenário pessimista" previsto pelos cientistas, advertiu a Organização Meteorológica Mundial (OMM) a duas semanas da Cimeira de Copenhaga.

A OMM reclamou uma acção internacional imediata para atenuar este fenómeno. "As novidades não são boas: a concentração dos gases com efeito de estufa continua a aumentar a um ritmo mais rápido", indicou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, ao apresentar os últimos dados reunidos pela agência da ONU em todo o mundo.

A concentração de CO2, o principal gás com efeito de estufa, aumentou 38% desde 1750, cem anos antes da Revolução Industrial, e contribuiu desde então para 63,5% do crescimento do efeito de estufa na atmosfera, segundo os dados da OMM. Este contributo passou mesmo para 86% nos últimos cinco anos.

Esta situação "confirma a tendência para um aumento exponencial", afirmou o mesmo responsável, acrescentando: "estamos cada vez mais próximo de um cenário pessimista" apontado pelo Grupo Internacional de Peritos sobre as Alterações Climáticas.

"É preciso agir o mais rapidamente possível", advertiu.

Jarraud instou os governos a alcançar um acordo significativo em Copenhaga "já que quanto mais demorar a decisão, mais graves serão as consequências das alterações climáticas".

Um fracasso na definição de objectivos ambiciosos nessa conferência significaria que as acções destinadas a atenuar os efeitos das mudanças climáticas seriam "mais difíceis e com maiores custos, em particular para os países em desenvolvimento", defendeu.

Para o responsável da OMM, "há que colocar a fasquia o mais elevada possível".

A Cimeira de Copenhaga sobre Alterações Climáticas da ONU, que decorrerá de 7 a 18 de Dezembro, é vista pela comunidade científica como uma oportunidade crucial para se chegar a acordo quanto a medidas que permitam abrandar o aquecimento global.

"O aquecimento do planeta está provado por múltiplos factos e não apenas pela alteração da temperatura. Observamos o retrocesso dos glaciares e do gelo no Árctico no final de cada Verão ou a mudança das chuvas. Não são hipóteses, são situações que podemos medir e observar", insistiu Jarraud.

Questionado sobre se este balanço negativo reflecte um fracasso do Protocolo de Quioto, o primeiro acordo internacional que abordou as alterações climáticas, Jarraud assinalou que a conclusão é que "Quioto não foi suficiente, mas sem esse acordo a situação seria muito pior".


- Jornal de Negócios com Lusa

Lisboa e Madrid acertam métodos de trabalho para avançar com o TGV

Os governos de Portugal e Espanha acertaram esta segunda-feira, em Lisboa, a formação de grupos de trabalho para levar por diante os projectos das ligações de TGV entre Lisboa e Madrid e entre o Porto e Vigo. Após a reunião com o novo titular da pasta das Obras Públicas no Executivo de José Sócrates, o ministro espanhol do Fomento recuou à campanha para as legislativas portuguesas.

As conclusões dos grupos de trabalho a constituir por Lisboa e Madrid só devem ser conhecidas em Março do próximo ano. Contudo, o relançamento do projecto para as ligações de alta velocidade ferroviária entre Portugal e Espanha é ponto assente. Pelo menos a julgar pelo ambiente que pontuou o encontro desta segunda-feira entre o ministro português das Obras Públicas, António Mendonça, e o seu homólogo espanhol, José Blanco López.
Ambos se desdobraram em garantias de que o TGV é para avançar a ritmo acelerado, ainda que o governante espanhol tenha admitido que a ligação entre Porto e Vigo vai chegar com um atraso de dois anos, prevendo-se agora que não fique concluída antes de 2015.

"A nossa ideia foi, precisamente, criar todos os mecanismos de natureza técnica e de natureza política que contribuam para que os objectivos que estão fixados, em matéria de calendarização, possam ser cumpridos sem maiores sobressaltos ou percalços", afirmou o sucessor de Mário Lino no Ministério das Obras Públicas.

Factor TGV no debate político "preocupava" Espanha

Durante a campanha para as eleições legislativas de 27 de Setembro, o PSD de Manuela Ferreira Leite fez da previsível factura de endividamento das grandes obras públicas uma das principais armas do maior partido da Oposição contra o Governo socialista. A líder social-democrata chegou mesmo a vincar o facto de Portugal não ser "uma província de Espanha" para contestar o que considerava ser uma ingerência de Madrid na vida política portuguesa.

José Blanco López recorda o incómodo então experimentado em Madrid perante o cenário de uma suspensão do projecto: "Um dos elementos importantes do debate político e que devo confessar que, certamente, nos preocupava era precisamente tudo o que tinha a ver com as condições, sobretudo e singularmente, em relação à alta velocidade".

A reunião desta segunda-feira, sublinhou o ministro espanhol do Fomento, "serviu para reforçar o diálogo, a colaboração, a concertação e o esforço conjunto que ambos os países vão realizar".

"Ponto de situação"

Um dos grupos de trabalho terá como tarefa fazer um "ponto de situação" e "o levantamento de todas as questões que se colocam" no quadro da ligação entre Porto e Vigo - desde logo o estudo da possibilidade de a linha vir a transportar apenas passageiros, deixando o transporte de mercadorias para a actual linha.

Quanto à ligação entre as capitais dos dois países - as estimativas do projecto apontam para uma abertura em 2013 -, António Mendonça e José Blanco López não abordaram datas.

No primeiro semestre do próximo ano vai ser firmado um acordo para a construção de uma estação internacional de TGV na região fronteiriça do Caia. Em estudo, adiantou o ministro espanhol do Fomento, está a eventual assinatura de protocolos entre as empresas espanholas Adif e Renfe e as portuguesas Refer e CP.

Vencedor do primeiro concurso é revelado na próxima semana

Segundo António Mendonça, o desfecho do primeiro concurso relativo à alta velocidade ferroviária, para a construção e manutenção do troço entre Poceirão e Caia, vai ser conhecido na próxima semana. No que toca ao troço Lisboa-Poceirão, que abrange a nova ponte sobre o Rio Tejo, "haverá uma decisão" durante o primeiro semestre de 2010.

São dois os consórcios finalistas do concurso para a construção da ligação entre Poceirão e Caia: a proposta final do consórcio Elos - Ligações de Alta Velocidade, formado por Brisa e Soares da Costa, estima em 1.359 milhões de euros o valor da construção e em 12,2 milhões de euros o custo anual de manutenção; o consórcio Altavia Alentejo - Infra-estruturas de Alta Velocidade, encabeçado pela Mota-Engil, aponta para um custo de construção de 1.334 milhões de euros e para um custo anual de manutenção de 18 milhões.

"O relatório com a decisão da comissão já está no Ministério e durante a próxima semana haverá uma decisão nesta matéria", indicou esta segunda-feira o ministro das Obras Públicas.


-RTP
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