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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sabia que a água dos oceanos veio... do espaço!




A água dos oceanos foi trazida à Terra por asteróides cobertos de gelo dezenas de milhões de anos depois da formação dos planetas do Sistema Solar, indica um estudo hoje publicado na revista "Nature".


O resultado desta investigação contraria a ideia geralmente aceite de que os oceanos e a atmosfera se formaram a partir de gases vulcânicos.

Segundo o principal autor do estudo, o geoquímico francês Francis Albarède, da Escola Normal Superior de Lyon, "asteróides gigantes cobertos de gelo" chocaram com a Terra entre 80 e 130 milhões de anos depois da formação do planeta, trazendo-lhes as suas reservas de água.

Ao introduzir-se no manto terrestre, essa água permitiu o aparecimento da "tectónica das placas, que poderá ter sido crucial para o aparecimento da vida", sublinha o investigador.

O fenómeno seria também responsável pela formação da atmosfera, até agora atribuída a "vapores emitidos durante o dealbar do nosso planeta", afirma o investigador num comunicado divulgado pelo Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS) de França.

"A Lua e a Terra eram basicamente secos logo após a formação da Lua, na sequência de um impacto gigante na proto-Terra” (primeiro estado geológico da Terra), lê-se no comunicado.

Tendo em conta cálculos recentes, as temperaturas eram demasiado elevadas entre o Sol nos seus inícios e a órbita de Júpiter para que elementos voláteis, como vapor de água, pudessem condensar-se nos "embriões planetários".

Comparando Marte, Vénus e a Terra, três planetas com histórias diferentes, o que distingue a Terra é a existência de placas tectónicas, de oceanos líquidos e de vida.

Num momento em que se procuram planetas extra-solares, deveria tentar saber-se por que razão estes três planetas do Sistema Solar são tão diferentes, sugere o cientista francês.

Chuva vermelha na Índia


Células contidas na chuva vermelha




Extraterrestres caíram do céu. Essa é a conclusão dos físicos Godfrey Louis e Santosh Khumar, da Universidade Mahatma Gandhi, na Índia.

Tudo começou entre julho e setembro de 2001. Foi quando ocorreu uma chuva vermelha em uma região do país. As roupas das pessoas ficaram manchadas com algo que lembrava sangue. Desde então, eles tentam entender o que provocou aquilo. E em 2006, publicaram o resultado de suas pesquisas: a chuva vermelha continha células alienígenas. Células verdadeiras, capazes de se reproduzir e tudo.

"No começo pensamos que poderia ser algas ou pólen. Quando olhamos as partículas no microscópio, percebemos que elas têm o tamanho de células sanguíneas de mamíferos", disse Godfrey.

Mas a hipótese era estranha. Seria preciso muito sangue para provocar as 50 toneladas de partículas que os dois cientistas estimaram ter caído em dois meses. Foi então que eles descobriram que poucas horas antes da primeira chuva vermelha, que os moradores da região ouviram um estrondo no céu.

O físico acredita que o barulho poderia ter sido a explosão de um meteoro.

Se foi isso mesmo, as células teriam chegado de carona na rocha e se diluído na chuva.

Os estudos mostraram que células são feitas de 50% de carbono e 45% de oxigênio (as células terráqueas também são ricas nesses elementos), não têm DNA e se reproduzem na temperatura de até 300 ºC.

Esses resultados não são conclusivos. Outros laboratórios precisam comprová-los para que haja certeza. Aí, quem sabe se a ciência poderá dizer que não estamos sozinhos no universo.

-Centro de Ufologia Brasileiro
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