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sábado, 28 de novembro de 2009

Cada português gasta 109 litros de água por dia

Aquapor analisou hábitos de consumo de 288 mil habitantes.


Em ambientes urbanos o consumo aumenta
para 137 litros por dia por pessoa.



Cada português gasta em média 109 litros de água por dia, com um preço estimado de um cêntimo por cada quatro litros de água. Estes resultados foram divulgados num estudo sobre o consumo de água em Portugal levado a cabo pela Aquapor, que ao longo de quatro anos analisou os consumos de 288 mil habitantes distribuídos por dez municípios.

A nível europeu, Portugal ocupa o quarto lugar, sendo ultrapassado pela França, Espanha e Reino Unido. Neste último, o consumo por habitante chega aos 340 litros por dia, tendo em conta dados do Eurostat.

Com o objectivo de definir o perfil do "consumidor tipo" português, bem como a sua evolução nos últimos quatro anos, a Aquapor destacou que embora o consumo médio tenha sido estipulado num ambiente misto, rural e urbano, a capitação total necessária para um habitante é mais do dobro, 230 litros por dia. Neste valor incluem-se as perdas e os consumos das autarquias para lavagens de ruas, regas, entre outros. Dados do Instituto da Água (INAG) revelam que um terço da água captada é desperdiçada em Portugal.

.Já em ambiente urbano, o consumo por habitante passa dos 109 para 137 litros por dia. A Aquapor conclui também que 40% dos contadores encontram-se no primeiro escalão, ou seja, debitam menos de 5m3, onde o preço médio é de €1,15 por cada 1000 litros de água, o que leva a que o preço da água canalizada seja mais baixo.

Face a este cenário, a Aquapor defende a “necessidade de reduzir perdas de água, pela redução de perdas comerciais, na detecção de ligações clandestinas ou não autorizadas e na redução de perdas técnicas, roturas e fugas ‘permanentes’ ”.

Os roubos e perdas técnicas de água apresentam um elevado custo ambiental e económico, tanto pelo desperdício de água que representam, como pelos custos com reagentes e energia associados a esse desperdício. “Cabe às entidades gestoras - empresas públicas e privadas, autarquias e Estado - melhorar a eficiência das suas redes de distribuição”, acrescenta.


-CiênciaHoje (adaptado)

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