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terça-feira, 24 de novembro de 2009

EM PROL DOS ANIMAIS


Dani Lugosi, uma modelo que tem o seu corpo tatuado, participa numa acção de sensibilização do grupo "Pessoas a favor de um tratamento ético dos animais" PETA, transportando para além das suas famosas tatuagens, um letreiro que em português quer dizer "Tinta e não pele de Marta". A acção decorreu junto a um centro comercial em Sidney, na Austrália. Tudo leva a crer que foi uma acção de grande impacto...


-RTP

ONU e OMS sinalizam recuo de 17 por cento na progressão mundial do VIH

O número de novas infecções por VIH à escala mundial regrediu 17 por cento em oito anos, conclui um relatório da responsabilidade da ONUSida e da Organização Mundial de Saúde (OMS). O documento estabelece em cerca de 25 milhões o número de vítimas mortais desde a identificação da doença e coloca Portugal à frente da lista de países da Europa ocidental com mais novos casos de Sida.

Desde a identificação dos primeiros casos da epidemia de Sida, a doença atingiu perto de 60 milhões de pessoas em todo o Mundo. Vinte e cinco milhões morreram "de causas ligadas ao VIH". Os números constam do último relatório anual assinado pela agência das Nações Unidas para o combate ao VIH e pela OMS, que traçam a cartografia da progressão da doença até 2008. Os dados resultam da aplicação de modelos matemáticos que, reconhecem os responsáveis pelas organizações, comportam uma margem de erro de vários milhões de pessoas.
Só no ano passado, o VIH esteve na origem de dois milhões de mortes. Mas o documento dá conta de uma redução em 17 por cento no número de novas infecções em oito anos, uma evolução que os relatores atribuem aos esforços de prevenção. A "maior parte dos progressos", sublinhou esta terça-feira o director executivo da agência da ONU, "são observados na África Subsaariana".

"A boa notícia é que reunimos provas de que as reduções que observámos se devem, pelo menos em parte, à prevenção", assinalou Michel Sibidé em conferência de imprensa. Paul de Lay, director executivo adjunto da ONUSida, acrescentou: "A doença entrou numa fase mais endémica, mais estável".

Portugal destaca-se na Europa Ocidental e Central

Entre os países da Europa Ocidental e Central, Portugal apresenta o maior número de novos casos de infecção pelo vírus da Sida. Na Europa Central e Ocidental e na América do Norte, onde os novos casos em 2008 ascenderam, respectivamente, a 30 mil e a 55 mil, a epidemia mostra-se mais aguda nos segmentos da população considerados de risco elevado - homens que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo, utilizadores de drogas injectáveis e imigrantes.

No entanto, segundo a tabela "Novos diagnósticos de infecção por VIH e taxas por milhão de habitantes por país e ano de diagnóstico", publicada num relatório de 2007 da OMS e do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças, Portugal tem apresentado, nos últimos anos, uma regressão no número de casos de Sida: 1.764 novos casos em 2004, 1.573 em 2005, 1.510 em 2006 e 894 em 2007.

Dados do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, relativos ao quadro epidemiológico do VIH/Sida em Portugal a 31 de Dezembro de 2008, referem 34.888 casos notificados.

A África Subsaariana continua a ser a região mais afectada, com mais de dois terços (67 por cento) da população a viver com o vírus e cerca de três quartos (72 por cento) das mortes associadas à Sida em 2008. Em 2007, a Suazilândia era o país com maior número de infecções à escala global, apresentando uma taxa de prevalência de 26 por cento da população adulta. Ainda assim, o número de novas infecções na África Subsaariana recuou perto de 15 por cento desde 2001, uma evolução que, nos termos do relatório da ONUSida e da OMS, "representa cerca de 400 mil infecções a menos em 2008".

Organizações pedem mais fundos

No relatório, ONUSida e OMS sublinham que o VIH deve continuar a ser "uma das principais prioridades em saúde pública". E apelam às autoridades para que desbloqueiem mais verbas para suportar o combate à doença.

Alguns peritos argumentam, porém, que a relativa estabilização da epidemia de Sida, associada a cerca de quatro por cento das mortes em todo o Mundo, deveria dar lugar a uma revisão da distribuição de fundos. É o caso de Philip Stevens, membro do centro de reflexão britânico International Policy Network.

"Não devemos permitir que uma única doença continue a distorcer todo o sistema de atribuição de fundos, especialmente quando doenças que provocam uma mortalidade elevada em países em desenvolvimento, como a pneumonia e a diarreia, são muito mais fáceis e baratas de tratar", sustenta Philip Stevens, em declarações citadas pela agência Lusa.

7.400 novos casos por dia

As estatísticas da Organização Mundial de Saúde e da ONUSida sinalizam ainda um declínio do número de mortes em mais de dez por cento nos últimos cinco anos. A partir de 1996, em virtude dos avanços terapêuticos, terão sido salvas perto de três milhões de vidas. Ademais, os novos tratamentos resultaram num "impacto considerável na prevenção de novas infecções em crianças, estimando-se que só em 2001 tenham sido travadas perto de 200 mil transmissões de mães para filhos.

Os autores do relatório anual lamentam a ausência de adaptação das campanhas de prevenção à evolução das formas de transmissão em determinadas regiões do planeta: "Por exemplo, a epidemia na Europa de Leste e na Ásia Central, que anteriormente se caracterizava pelo consumo de drogas injectáveis, propaga-se agora aos parceiros sexuais de pessoas que injectam drogas".

"Da mesma forma, em algumas partes da Ásia, uma epidemia outrora alimentada por via do comércio sexual e do consumo de drogas injectáveis afecta cada vez mais casais heterossexuais", salientam os relatores.

Perante um registo de 7.400 novos casos por dia, a ONUSida coloca a tónica na necessidade de encontrar novas políticas de prevenção. Michel Sibidé sintetiza o panorama: "Quando começamos a tratar duas pessoas, outras cinco são infectadas".


-RTP

Infecção por H1N1 sem sintomas é comum

Especialistas sublinham casos assintomáticos.

Os casos assintomáticos de gripe A existem e são muito comuns, referem especialistas contactados pela TSF. O motivo é ainda desconhecido, mas há casos de pessoas infectadas com o H1N1 e que não apresentam quaisquer sinais da doença.

Os números são incertos, no entanto, é uma realidade o facto de existirem pessoas infectadas com o vírus da gripe A mas que não têm sintomas da doença. Os casos assintomáticos são comuns e surgem mais vezes do que os casos graves da doença.

A presença de sintomas ligeiros, como um leve mal-estar, dor de cabeça e febre baixa ou nariz a pingar, não chega para identificar que o indivíduo tem gripe A. Estes sintomas ocorrem muito em pessoas que mantiveram contacto com doentes com gripe A, refere a Alta-Comissária da Saúde, Maria do Céu Machado.

Há casos em que o vírus é assintomático, o que significa que «não provoca sintomas que levem o próprio indivíduo a notar que está afectado» com gripe A, ressalvou Paulo Moreira, do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças Infecciosas.
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