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sábado, 28 de novembro de 2009
Primeiro bebé vítima de gripe A em Portugal
Criança tinha quatro meses e problemas neurológicos. Direcção--Geral da Saúde lembra que vacinar as grávidas ajuda a proteger os bebés.
Criança tinha quatro meses e problemas neurológicos. Direcção--Geral da Saúde lembra que vacinar as grávidas ajuda a proteger os bebés.
A morte de um bebé de quatro meses leva a Direcção-Geral da Saúde a alertar que a vacinação das mães na gravidez é a única forma de garantir a protecção das crianças até aos seis meses, idade em que podem ser vacinadas. A criança estava internada nos cuidados intensivos de pediatria do Hospital de São João, no Porto e, na quarta--feira, acabou por não resistir à infecção.
O bebé do sexo masculino, tinha uma "doença neurológica grave, que ainda estava a ser estudada", diz fonte do hospital São João. "Os médicos dizem que devido a esses problemas de saúde, existia uma forte probabilidade de vir a morrer no primeiro ano de vida, devido a uma infecção", acrescenta a mesma fonte.
A subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas alerta que, apesar de não ser possível imunizar os bebés até aos seis meses - porque o seu sistema imunitário não reage à vacina - é possível dar-lhes alguma protecção vacinado as mães.
"Essa é outra vantagem de as grávidas serem vacinadas", explica. "Primeiro, durante a gravidez, passam anticorpos aos fetos que lhes conferem alguma protecção depois de nascerem; segundo, continuam a protegê-los depois com a amamentação; e por fim não adoecem elas e não lhes passam a doença", conclui a médica.
Além disso, quando os bebés têm problemas de saúde, a Direcção-Geral da Saúde recomenda a vacinação dos familiares mais próximos.
Ontem morreu outra pessoa infectada com o H1N1, a primeira na Madeira, fazendo subir para 19 o número de vítimas da pandemia no País. A mulher de 52 anos que estava internada no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, tinha outras doenças associadas, revelou ontem o secretário regional dos Assuntos Sociais madeirense, Francisco Jardim Ramos.
No entanto, quatro das 19 vítimas portuguesas não tinham nenhum problema de saúde conhecido. E apesar de o vírus H1N1 estar a afectar sobretudo crianças e jovens adultos, a maior parte das vítimas tinha mais de 30 anos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou ontem que o número de vítimas mortais cresceu 16% na última semana.
Em França, as autoridades de saúde confirmaram ontem a morte de dois doentes infectados com a mutação do vírus H1N1 recentemente descoberta na Noruega. Segundo o Instituto Nacional de Vigilância Sanitária, os doentes não tiveram contacto entre si e estavam internados em hospitais diferentes. A OMS está a investigar a mutação e a tentar perceber se o vírus se tornou mais mortífero.
Num dos doentes em França verificou-se "uma outra mutação" no vírus, conhecida por ser resistente ao oseltamivir (Tamiflu). Trata-se da primeira estirpe resistente detectada no país.
-Diário de Notícias (Patrícia Jesus)
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