Super Bock em Stock
A música regressou à Avenida da Liberdade. A ideia de poder assistir a novos projectos nacionais e internacionais levou esta sexta-feira milhares de pessoas à segunda edição do Super Bock em Stock (SBES).
A edição deste ano ficou marcada pelos concertos da saltitante e colorida Ebony Bones, do bem acompanhado The Legendary Tigerman, dos texanos Voxtrot e dos britânicos Wild Beasts, que na noite de sexta-feira protagonizaram os espectáculos mais concorridos pelo público. O Teatro Tivoli depressa esgotou a lotação da sala e nem as horas de espera à porta garantiram o lugar a todos os fãs.
Dos novos espaços do festival, destaca-se o restaurante terraço do Hotel Tivoli. Quem quis fazer parte da plateia e ver Federico Aubele ou Samuel Úria teve de esperar pela vez para entrar no elevador ou passar a um plano B e subir nove andares pelas escadas.
Mikkel Solnado também entusiasmou muitos e, apesar de não encher a sala 2 do São Jorge, foi muito bem recebido pelo público que ovacionou todos os temas do cantor.
Entre o público ouvido pelo CM, o ponto comum é um balanço positivo da noite. No entanto, a principal crítica à organização da segunda edição do SBES foi para a dificuldade em escolher face à proximidade dos horários e o atraso de alguns concertos, que muitas vezes começaram à hora marcada para outros.
-Correio da Manhã (Sofia Martins Santos)
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sábado, 5 de dezembro de 2009
Há mais meninas no Sapo Codebits
"Estamos a começar a distribuir comida, pizza e saladas no Codebits". Não, este aviso não é feito através de uma instalação de som na Cordoaria Nacional, em Lisboa, onde está a decorrer desde quinta-feira a terceira edição do Sapo Codebits, considerada a "maior montra de talentos nacionais e internacionais na área da programação informática". A informação é enviada através do Twitter e surge nos telemóveis ou nos computadores portáteis dos participantes que seguem o Codebits, onde recebem mensagens de 140 caracteres sobre o que ali se está a passar.
A maioria das raparigas agarradas aos computadores passou ou estuda na Universidade de Aveiro. Fabienne e Maria Miguel não são excepções.
Então os geeks - muitos rapazes, pouquíssimas raparigas - sentados desde manhã nas 70 mesas redondas espalhadas ao longo da Cordoaria Nacional levantam a cabeça, tiram as mãos do teclado e pensam em comida.
No Sapo Codebits, além de se poder assistir a vários workshops (completamente indecifráveis para quem não for da área e não souber programação informática), pode-se participar no concurso que ao longo de 24 horas consecutivas permite aos participantes terem uma ideia, desenvolvê-la e apresentá-la depois em 90 segundos na sessão final, que se realiza hoje. Aqueles que forem considerados os dez melhores projectos serão apoiados e concretizados com ajuda financeira e recursos do Sapo. É essa a graça da coisa: networking (conhecer pessoas com os mesmos interesses, trabalhar em rede e encontrar parceiros).
A Cordoaria Nacional foi preparada especialmente para os três dias de "talento e divertimento". O recinto é tão grande que a equipa de produção optou por utilizar bicicletas para se deslocar. Nas janelas foram colocados painéis brancos para que não entrasse luz (fica aquela sensação de não se saber se é de noite ou de dia) e foi dado a cada participante um pequeno candeeiro para colocar no teclado. Como há quem faça directas ou até durma por lá, também receberam uma bolsa com o que costumam dar nas viagens de avião em executiva (meias, almofada, etc.).
Os organizadores receberam 1500 inscrições, seleccionaram 650 participantes e Celso Martinho, director de tecnologia de produto no Sapo e um dos seus fundadores, explica que foi graças ao currículo e ao portfólio que escolheram os que lhes pareceram ter o perfil mais adequado - os que mostraram iniciativa, motivação e já estavam envolvidos nas tecnologias da Internet. Pela primeira vez 50 mulheres foram seleccionadas (no ano passado só eram dez). "É bom ver que existe mais envolvimento, mas não quisemos fazer alarido. O Codebits não é só para programadores, engloba várias áreas de criatividade, abrimos o espectro."
A maioria das raparigas agarradas aos computadores passou ou estuda na Universidade de Aveiro (UA). É o caso de Maria Miguel, 21 anos, que se licenciou em Aveiro e agora está a fazer o mestrado em Design e Multimédia em Coimbra. Ela e Fabienne Pimenta, 19 anos, do curso Novas Tecnologias da Comunicação da UA, estão sentadas sozinhas numa mesa a pensar no projecto que irão apresentar. "Vai puxar um bocadinho para a arte computacional, mas ainda está em estado embrionário", diz Maria a rir-se. Só sabem que vai envolver linguagem processing (que permite fazer interacção com um computador com uma webcam). No ano passado alguém fez um projecto em que se conseguia jogar pingue-pongue com a cabeça interagindo com uma câmara.
Rede de solidariedade
Muito mais avançado está o projecto de Susana Coelho, 29 anos, uma repetente no Codebits. No ano anterior concorreu com o projecto iGive, uma rede social de solidariedade, e acabou por estagiar no Sapo, onde é Web designer. Na altura não arranjou programador para a ajudar e apresentou o projecto sozinha, mas entretanto, com um colega no Sapo, o programador André Luís, concretizou o iGive (igive.sapo.pt).
Se temos uma coisa que já não nos faz falta pode haver alguém que esteja a precisar dela. É esta a ideia base do iGive, que ajuda as pessoas a dar o que já não precisam e a encontrar o que procuram. É muito fácil, cria-se um perfil e assim se dá e se recebe. Depois as entregas dos objectos são feitas (pelo correio, pessoalmente...). O site só controla - através de um código que atribui aos objectos trocados/oferecidos - que a entrega se efectuou.
Susana Coelho ainda ouviu de alguns rapazes que o seu projecto era "lamechas" e que pertence ao "mundo dos sonhos" e das boas intenções. Mas ela, determinada, foi em frente. "Quis mostrar que as novas tecnologias e a Web nos podem aproximar e podem humanizar as nossas vidas", diz.
Parecia que todas as mulheres com quem falávamos no Codebits eram Web designers, até encontrarmos Teresa Barros, 36 anos, programadora que trabalha no Sapo. Tirou o curso de Gestão e Engenharia Industrial no Porto e fez o mestrado em Tecnologia e Multimédia. "Como fui para Engenharia, desde os 15 anos que era sempre a única rapariga da turma. O que aconteceu depois também um pouco por todos os sítios onde trabalhei", explica. No Sapo Codebits, com a sua equipa de cinco pessoas está a apresentar o portal de Widgets do Sapo (widgets.sapo.pt), onde se pode criar uma página e colocar e organizar todos os Widgets preferidos (pequena aplicação que tanto pode ser uma calculadora como um agregador de notícias). Teresa conta que nesta sua profissão ainda há preconceitos. "Quando vêem uma programadora mulher acham sempre que é inferior. Como há poucas, se conheceram duas que são más, generalizam e pensam que todas são péssimas. Precisamos de nos esforçar mais."
Quando se está muito tempo entre homens e eles nos começam a confundir com homens, "ficamos com uma visão diferente do sexo oposto", diz. Às vezes, os colegas esquecem-se que à sua frente está uma mulher. "Dizem "nós, os homens" ou contam as manhas que fazem em casa, por exemplo, para escapar às tarefas domésticas, como se o interlocutor à frente deles não fosse feminino." Para escapar a isso e por serem mulheres a trabalhar num mundo de homens, Teresa Barros e a sua colega Ana Godinho, gestora de produto que está sentada ao pé dela nesta Codebits, têm há anos o blogue O Interno Feminino, com divagações e reflexões do mundo no feminino. Onde menino não entra.
-Público (Isabel Coutinho)
A maioria das raparigas agarradas aos computadores passou ou estuda na Universidade de Aveiro. Fabienne e Maria Miguel não são excepções.
Então os geeks - muitos rapazes, pouquíssimas raparigas - sentados desde manhã nas 70 mesas redondas espalhadas ao longo da Cordoaria Nacional levantam a cabeça, tiram as mãos do teclado e pensam em comida.
No Sapo Codebits, além de se poder assistir a vários workshops (completamente indecifráveis para quem não for da área e não souber programação informática), pode-se participar no concurso que ao longo de 24 horas consecutivas permite aos participantes terem uma ideia, desenvolvê-la e apresentá-la depois em 90 segundos na sessão final, que se realiza hoje. Aqueles que forem considerados os dez melhores projectos serão apoiados e concretizados com ajuda financeira e recursos do Sapo. É essa a graça da coisa: networking (conhecer pessoas com os mesmos interesses, trabalhar em rede e encontrar parceiros).
A Cordoaria Nacional foi preparada especialmente para os três dias de "talento e divertimento". O recinto é tão grande que a equipa de produção optou por utilizar bicicletas para se deslocar. Nas janelas foram colocados painéis brancos para que não entrasse luz (fica aquela sensação de não se saber se é de noite ou de dia) e foi dado a cada participante um pequeno candeeiro para colocar no teclado. Como há quem faça directas ou até durma por lá, também receberam uma bolsa com o que costumam dar nas viagens de avião em executiva (meias, almofada, etc.).
Os organizadores receberam 1500 inscrições, seleccionaram 650 participantes e Celso Martinho, director de tecnologia de produto no Sapo e um dos seus fundadores, explica que foi graças ao currículo e ao portfólio que escolheram os que lhes pareceram ter o perfil mais adequado - os que mostraram iniciativa, motivação e já estavam envolvidos nas tecnologias da Internet. Pela primeira vez 50 mulheres foram seleccionadas (no ano passado só eram dez). "É bom ver que existe mais envolvimento, mas não quisemos fazer alarido. O Codebits não é só para programadores, engloba várias áreas de criatividade, abrimos o espectro."
A maioria das raparigas agarradas aos computadores passou ou estuda na Universidade de Aveiro (UA). É o caso de Maria Miguel, 21 anos, que se licenciou em Aveiro e agora está a fazer o mestrado em Design e Multimédia em Coimbra. Ela e Fabienne Pimenta, 19 anos, do curso Novas Tecnologias da Comunicação da UA, estão sentadas sozinhas numa mesa a pensar no projecto que irão apresentar. "Vai puxar um bocadinho para a arte computacional, mas ainda está em estado embrionário", diz Maria a rir-se. Só sabem que vai envolver linguagem processing (que permite fazer interacção com um computador com uma webcam). No ano passado alguém fez um projecto em que se conseguia jogar pingue-pongue com a cabeça interagindo com uma câmara.
Rede de solidariedade
Muito mais avançado está o projecto de Susana Coelho, 29 anos, uma repetente no Codebits. No ano anterior concorreu com o projecto iGive, uma rede social de solidariedade, e acabou por estagiar no Sapo, onde é Web designer. Na altura não arranjou programador para a ajudar e apresentou o projecto sozinha, mas entretanto, com um colega no Sapo, o programador André Luís, concretizou o iGive (igive.sapo.pt).
Se temos uma coisa que já não nos faz falta pode haver alguém que esteja a precisar dela. É esta a ideia base do iGive, que ajuda as pessoas a dar o que já não precisam e a encontrar o que procuram. É muito fácil, cria-se um perfil e assim se dá e se recebe. Depois as entregas dos objectos são feitas (pelo correio, pessoalmente...). O site só controla - através de um código que atribui aos objectos trocados/oferecidos - que a entrega se efectuou.
Susana Coelho ainda ouviu de alguns rapazes que o seu projecto era "lamechas" e que pertence ao "mundo dos sonhos" e das boas intenções. Mas ela, determinada, foi em frente. "Quis mostrar que as novas tecnologias e a Web nos podem aproximar e podem humanizar as nossas vidas", diz.
Parecia que todas as mulheres com quem falávamos no Codebits eram Web designers, até encontrarmos Teresa Barros, 36 anos, programadora que trabalha no Sapo. Tirou o curso de Gestão e Engenharia Industrial no Porto e fez o mestrado em Tecnologia e Multimédia. "Como fui para Engenharia, desde os 15 anos que era sempre a única rapariga da turma. O que aconteceu depois também um pouco por todos os sítios onde trabalhei", explica. No Sapo Codebits, com a sua equipa de cinco pessoas está a apresentar o portal de Widgets do Sapo (widgets.sapo.pt), onde se pode criar uma página e colocar e organizar todos os Widgets preferidos (pequena aplicação que tanto pode ser uma calculadora como um agregador de notícias). Teresa conta que nesta sua profissão ainda há preconceitos. "Quando vêem uma programadora mulher acham sempre que é inferior. Como há poucas, se conheceram duas que são más, generalizam e pensam que todas são péssimas. Precisamos de nos esforçar mais."
Quando se está muito tempo entre homens e eles nos começam a confundir com homens, "ficamos com uma visão diferente do sexo oposto", diz. Às vezes, os colegas esquecem-se que à sua frente está uma mulher. "Dizem "nós, os homens" ou contam as manhas que fazem em casa, por exemplo, para escapar às tarefas domésticas, como se o interlocutor à frente deles não fosse feminino." Para escapar a isso e por serem mulheres a trabalhar num mundo de homens, Teresa Barros e a sua colega Ana Godinho, gestora de produto que está sentada ao pé dela nesta Codebits, têm há anos o blogue O Interno Feminino, com divagações e reflexões do mundo no feminino. Onde menino não entra.
-Público (Isabel Coutinho)
Portugal cresce acima da média da Zona Euro
Recuperação nacional foi maior no 3.º trimestre, mas o ano de 2009 vai fechar negativo.
A economia da Zona Euro vai fechar 2009 em terreno negativo, mas mas na evolução trimestral o PIB mostra que já saiu da recessão. Portugal lidera na recuperação, mas os economistas dizem que este ritmo não se vai manter.
Os dados sobre a evolução da economia na Zona Euro e na UE mostram duas coisas: que em ambos os casos se saiu da recessão (na evolução trimestral do PIB) e que Portugal regista valores mais positivos que a média dos dois "grupos". Esta recuperação assenta essencialmente nas exportações - e alguma coisa no investimento -, mas o consumo privado mantém-se deprimido.
No seu conjunto, o PIB dos 16 países que integram o euro, cresceu 0,4% no terceiro trimestre face aos três meses imediatamente anteriores. Este valor confirma que a Zona Euro saiu oficialmente da recessão, depois de ter apresentado cinco trimestres consecutivos de contracção. Em Portugal, os números dos três meses terminados em Junho davam já conta de uma evolução (em cadeia) positiva (de 0,4%) e mostram que o PIB recuperou ainda mais (0,9%) no trimestre seguinte. Em ambos os casos, a recuperação portuguesa foi mais forte do que a média da Zona Euro. Mas para os economistas ouvidos pelo JN, estes valores não podem fazer-nos "embandeirar em arco", e lembram que todas as projecções indicam que vamos voltar a perder terreno face aos parceiros.
Estes números são a "fotografia" da economia na sua evolução trimestral. Mas quando se olha para a comparação homóloga (em relação a 2008), os valores são ainda negativos, nomeadamente no terceiro trimestre (ver quadro). É absolutamente certo que o valor do PIB anual português relativo a 2009 (ano completo) seja negativo. E "quando a economia estiver efectivamente a crescer, o que se prevê é que a recuperação portuguesa seja mais lenta", precisa o economista Daniel Amaral, acentuando ser "simpático olhar" para os valores trimestrais agora divulgados, ainda que não se lhes deva atribuir muita importância. Até porque, sublinha, a queda da actividade económica registada foi superior à queda do emprego, o que significa que o ajustamento nesta área ainda não foi feito.
Também Alberto de Castro, da Faculdade de Economia da Católica do Porto, considera que o facto de estarmos com uma evolução trimestral mais forte que a Zona Euro é melhor do que o contrário, mas alerta que se tratam de valores incapazes de gerar emprego.
Os dados do Eurostat fazem uma leitura geral das componentes do PIB e, nesse contexto, as exportações são o factor que mais está a puxar pela economia, já que o consumo privado até evoluiu negativamente.
Em relação a Portugal, aumenta de tom a convicção de que a recuperação da economia não será suficiente para por as contas públicas em ordem e são cada vez mais os que acreditam ou propõem (como fez o FMI) aumentos de impostos. Ontem, pela voz do ministro da Presidência, o Governo veio mais uma vez rejeitar subidas de impostos.
-Jornal de Notícias (Lucília Tiago)
A economia da Zona Euro vai fechar 2009 em terreno negativo, mas mas na evolução trimestral o PIB mostra que já saiu da recessão. Portugal lidera na recuperação, mas os economistas dizem que este ritmo não se vai manter.
Os dados sobre a evolução da economia na Zona Euro e na UE mostram duas coisas: que em ambos os casos se saiu da recessão (na evolução trimestral do PIB) e que Portugal regista valores mais positivos que a média dos dois "grupos". Esta recuperação assenta essencialmente nas exportações - e alguma coisa no investimento -, mas o consumo privado mantém-se deprimido.
No seu conjunto, o PIB dos 16 países que integram o euro, cresceu 0,4% no terceiro trimestre face aos três meses imediatamente anteriores. Este valor confirma que a Zona Euro saiu oficialmente da recessão, depois de ter apresentado cinco trimestres consecutivos de contracção. Em Portugal, os números dos três meses terminados em Junho davam já conta de uma evolução (em cadeia) positiva (de 0,4%) e mostram que o PIB recuperou ainda mais (0,9%) no trimestre seguinte. Em ambos os casos, a recuperação portuguesa foi mais forte do que a média da Zona Euro. Mas para os economistas ouvidos pelo JN, estes valores não podem fazer-nos "embandeirar em arco", e lembram que todas as projecções indicam que vamos voltar a perder terreno face aos parceiros.
Estes números são a "fotografia" da economia na sua evolução trimestral. Mas quando se olha para a comparação homóloga (em relação a 2008), os valores são ainda negativos, nomeadamente no terceiro trimestre (ver quadro). É absolutamente certo que o valor do PIB anual português relativo a 2009 (ano completo) seja negativo. E "quando a economia estiver efectivamente a crescer, o que se prevê é que a recuperação portuguesa seja mais lenta", precisa o economista Daniel Amaral, acentuando ser "simpático olhar" para os valores trimestrais agora divulgados, ainda que não se lhes deva atribuir muita importância. Até porque, sublinha, a queda da actividade económica registada foi superior à queda do emprego, o que significa que o ajustamento nesta área ainda não foi feito.
Também Alberto de Castro, da Faculdade de Economia da Católica do Porto, considera que o facto de estarmos com uma evolução trimestral mais forte que a Zona Euro é melhor do que o contrário, mas alerta que se tratam de valores incapazes de gerar emprego.
Os dados do Eurostat fazem uma leitura geral das componentes do PIB e, nesse contexto, as exportações são o factor que mais está a puxar pela economia, já que o consumo privado até evoluiu negativamente.
Em relação a Portugal, aumenta de tom a convicção de que a recuperação da economia não será suficiente para por as contas públicas em ordem e são cada vez mais os que acreditam ou propõem (como fez o FMI) aumentos de impostos. Ontem, pela voz do ministro da Presidência, o Governo veio mais uma vez rejeitar subidas de impostos.
-Jornal de Notícias (Lucília Tiago)
Microsoft e Yahoo! estabelecem parceria para motores de busca
A Microsoft e a Yahoo! anunciaram a conclusão bem sucedida das negociações de um acordo de parceria para as buscas na internet. No entanto, para que a colaboração vá avante é ainda necessária a autorização das autoridades reguladoras norte-americanas.
«Yahoo! e Microsoft estão reconhecidas pelo grande apoio concedido por actores-chave do sector da publicidade e mantêm a esperança de que a transacção possa ser concluída no início de 2010», informaram os dois grupos, num comunicado conjunto, emitido esta sexta-feira à noite.
Os termos do entendimento prevêem que a Microsoft forneça a tecnologia para as buscas nos seus sites e nos da Yahoo!, ao passo que esta última empresa fica responsável por garantir a força de venda publicitária.
Na mira de ambas as empresas está a liderança do sector, que continua entre à Google, que, em Outubro, dominava 65,4 por cento do mercado norte-americano, contra 18 por cento da Yahoo! e 9,9 por cento do Bing (Microsoft).
-A Bola
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