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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Cruz Vermelha estima que tenham morrido cerca de 50 mil pessoas

A Cruz Vermelha no Haiti estima que o número de vítimas mortais se situe entre 45 mil a 50 mil, contra os 100 mil avançados ontem por vários organismos internacionais.

A estimativa dos número de mortos em consequência do sismo no Haiti, na terça-feira, foi reduzida para metade. Três dias após o terramoto que destroçou Port-au-Prince, a nova contabilidade não diminui a dimensão da tragédia.


"Ninguém sabe ao certo, ninguém pode dar um número certo. A nossa organização estima que tenham morrido entre 45 mil e 50 mil pessoas", disse Victor Jackson, adjunto do coordenador da Cruz Vermelha no Haiti. "Calculamos que haja três milhões de pessoas afectadas no país - feridas ou sem casa", acrescentou.

EUA vão gastar 100 milhões em ajuda humanitária imediata

A redução da estimativa de mortos de 100 mil para 50 mil não corte para metade a dimensão da tragédia que abalou o Haiti. Há momentos, Barack Obama anunciou que vai despender 100 milhões de dólares para ajuda humanitária imediata aos haitianos.

"Não serão esquecidos", disse o presidente dos EUA, garantindo, ainda, que os haitianos "não serão abandonados". Do Reino Unido e de França chegam, também, notícias de importantes apoios financeiros, totalizando mais 20 milhões de dólares.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse que Estados Unidos estão a colaborar de perto com o governo haitiano para tentar ajudar as vítimas do desastre.

"Sabemos que os mortos ascendem a dezenas de milhares (...). A zona do sismo foi duramente afectada. Esta zona é uma das mais povoadas do Haiti", disse Clinton em declarações às televisões norte-americanas.

Os Clinton apelou à generosidade dos seus compatriotas, exortando-os a fazer donativos para as vítimas da catástrofe e disse que a célula de crise instalada pelo Departamento de Estado já contribuiu com cerca de três milhões de dólares.

Na quarta-feira, o ex-presidente Bill Clinton lançou também um apelo para contribuições financeiras "mesmo de um ou dois dólares" para fazer face às emergências.

Hoje, no Washington Post o ex-presidente refere-se ao desastre haitiano como "uma das piores catástrofes humanitárias da história do continente americano".

"As primeiras estimativas indicam que perto de três milhões de pessoas - um terço da população do Haiti - precisam de assistência", escreve Clinton, enviado especial das Nações Unidas para o Haiti.

"O que o Haiti precisa mais é de dinheiro para (comprar) água, alimentos, abrigos e material médico de base", disse Bill Clinton.

As autoridades haitianas ainda não divulgaram qualquer balanço de vítimas, mas o primeiro-ministro, Jean-Max Bellerive, disse que pode haver mais de 100 mil mortos.


-Jornal de Notícias

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