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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Portugal é o 12º país com melhor desempenho

Portugal subiu do 15º que ocupava em 2009 para o 12º lugar entre os 57 países mais industrializados do mundo em 2010, de acordo com um estudo que foi apresentado na conferência da ONU sobre o clima que se realiza em Copenhaga. O Governo está satisfeito e reclama os créditos para a política dos últimos 4 anos.


O estudo é da responsabilidade da Germanwatch, organização não-governamental para o ambiente e pela Rede Europeia de Acção Climática (da qual faz parte a organização portuguesa, Quercus).
O lugar agora conseguido "reflecte o nível de emissões 'per capita' relativamente baixas e (o facto de) ter um conjunto de medidas consignadas - mesmo que algumas ainda não implementadas - para reduzir as emissões", segundo se pode ler no comunicado emitido pela Quercus a propósito do estudo agora tornado público.

"Quanto às energias renováveis, estas têm infelizmente recebido mais prioridade do que as políticas de conservação e eficiência energética. Apesar dos investimentos, a falta de precipitação nos últimos anos tem levado a uma contribuição relativamente reduzida da componente hídrica na produção de electricidade, sendo porém relevante o aumento da produção eólica", diz ainda a organização ambientalista portuguesa.

Nos primeiros lugares surgem o Brasil, a Suécia, o Reino Unidos e a Alemanha, ocupando o último lugar a Arábia Saudita que é precedida pelo Canadá. O Colosso Estados Unidos ocupa a 53ª posição com os nossos vizinhos espanhóis a quedarem-se pela 32ª posição no ranking.

Mas não se pense que há vencedores e vencidos no índice de desempenho de alterações climáticas para 2010. A Quercus lembra que "nenhum país está a fazer o esforço necessário para evitar uma alteração climática com consequências dramáticas".

Os 57 países mais industrializados do mundo e alvo deste estudo, que visa pressionar social e politicamente a classe dirigente, são responsáveis por "mais de 90 por cento das emissões de dióxido de carbono associadas à energia".

Para examinar e avaliar o desempenho de cada país, os promotores do estudo consideraram as medidas tomadas para garantir, à escala global, um aumento da temperatura inferior a 2C.

Ministra do Ambiente está satisfeita com resultado do estudo

A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, revelou-se satisfeita com o resultado do estudo hoje tornado público e que traduz na sua opinião, "o esforço feito desde 2005" na redução das emissões de carbono.

"Ficamos satisfeitos quando ONG, que são organismos isentos, fazem avaliações e dão ao nosso país uma melhoria de desempenho e uma subida de três posições em relação ao ano anterior", afirmou.

Se o estudo faz uma avaliação de um "passado recente", ele "perspectiva um futuro melhor", e a ministra exemplifica com a construção de edifícios ao abrigo da nova legislação que já prevê a eficiência energética que impõe às novas construções a elaboração prévia e obrigatória de um plano de eficiência energética.

Dulce Pássaro defende que Portugal está no caminho certo e a política realizada no sentido de inverter a tendência que levou em 2005 a uma situação de "emissões muito preocupante" tem sido reconhecida na União Europeia.

"Mesmo que em 2012 as emissões fiquem cinco por cento acima da meta de Quioto, como indicam as estimativas, este é uma valor residual, se comparado com os 21 ponto percentuais que tínhamos em 2005 acima da meta (o que correspondia a mais de 40 por cento de aumento de emissões face a 1990)

A meta nacional é de 27 por cento acima das emissões de 1990, em 2012.

Para o conseguir, a responsável governamental pela área do ambiente, lembra os novos modelos de mobilidade, como o carro eléctrico, o projecto de barragens, e a continuação da aposta nas renováveis, como a energia solar, a fotovoltaica e a eólica.


-RTP

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